Análise causal intertemporal do consumo de combustíveis fósseis na emissão de dióxido de carbono
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Data
2021-02-18Primeiro membro da banca
Coronel, Daniel Arruda
Segundo membro da banca
Angioletto, Elidio
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Desde a Revolução Industrial, o mundo apoia-se em fontes de energia não renováveis
e a participação dos combustíveis fósseis, no decorrer da história, foi fundamental
para o fortalecimento da economia de muitos países. Apesar de alavancar o
crescimento econômico, houve um intenso aumento nas emissões de dióxido de
carbono na atmosfera. Embora ainda possam existir incertezas sobre a magnitude dos
impactos deste gás, o aquecimento global é uma das principais consequências,
acarretando preocupações na perspectiva do desenvolvimento econômico e
sustentável. Por isso, essa pesquisa surge com o objetivo de determinar a relação
intertemporal na dinâmica de curto e longo prazo causada pelo consumo de carvão,
petróleo e gás natural na emissão de dióxido de carbono pelos países do G7 no
período de 1965 a 2018. Para atingir o objetivo proposto, os modelos Autorregressivos
e de Defasagens Distribuídas e Bound test para detecção de cointegração foram
utilizados. Como resultados, em decorrência de quebras estruturais nas variáveis, o
melhor modelo selecionado foi aquele que incorporou duas variáveis dummies para
os períodos de quebra (1978 e 1990). Foi identificada causalidade unidirecional
positiva, no sentido de que o consumo de combustíveis fósseis proporciona o aumento
das emissões de dióxido de carbono. As elasticidades no curto prazo indicam que o
aumento de 1 ponto percentual do consumo de petróleo, carvão e gás natural irá
ocasionar, respectivamente, o aumento de 0,4823%, 0,3140% e 0,1717% nas
emissões de dióxido de carbono. A longo prazo, o aumento de 1 ponto percentual no
consumo de petróleo, carvão e gás natural irá ocasionar, respectivamente, o aumento
de 0,4924%, 0,2692% e 0,1829% nas emissões de dióxido de carbono. O modelo de
correção de erros indica que 47,39% de um choque na variável das emissões de
dióxido de carbono é resolvido em um ano, tal que, após 2 anos, as emissões de
dióxido de carbono retornam ao equilíbrio de longo prazo.
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