Formação da ligação carbono-carbono envolvendo organocalcogênios catalisada por metais de transição
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Data
2019-02-22Primeiro membro da banca
Silva, Sidnei Moura e
Segundo membro da banca
Godoi, Benhur de
Terceiro membro da banca
Dornelles, Luciano
Quarto membro da banca
Schumacher, Ricardo Frederico
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Neste presente trabalho foi desenvolvida uma metodologia para formação de ligação carbono-carbono via reação de acoplamento cruzado entre nucleófilos clássicos e eletrófilos de organoselênio, catalisada por metais de transição. A possibilidade de organocalcogênios atuarem como pseudo-haletos para reações de acoplamento cruzado, tornam moléculas contendo calcogênio muito atrativas para síntese orgânica, proporcionando assim, a utilização de compostos organocalcogênios como blocos construtores para a formação de diferentes compostos. Primeiramente relatou-se o acoplamento de diversos nucleófilos à carbonos sp e sp2 ligados a uma espécie de organoselênio. Esta metodologia permitiu a obtenção de alcinos e alcenos a partir de acoplamentos como Susuki, Negishi, Kumada e Sonogashira. Os produtos foram obtidos com rendimentos que variou-se entre 32-95%. Posteriormente desenvolveu-se uma nova metodologia para a síntese de indenos substituídos com átomos de calcogênio, através de uma reação de ciclização a partir de fenilprop-2-in-1-ol e dicalcogenetos de diorganoíla catalisada por cloreto férrico. Esta síntese mostrou-se eficiente para a formação de diversos indenos. Os produtos foram obtidos com rendimentos que variou-se entre 36-76%. Assim, utilizou-se substratos de fácil acesso para a síntese de indenos dissubstituídos com calcogenetos, formando uma ligação carbono-carbono e duas ligações carbono-calcogênio, diante de um processo catalisado por um metal com baixa toxicidade e baixo custo.
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