As funções executivas em crianças com transtorno fonológico que participaram da terapia assistida por animais
Fecha
2020-12-11Primeiro membro da banca
Costas, Fabiane Adela Tonetto
Segundo membro da banca
Camargo, Renata Gomes
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
A Terapia Assistida por Animais (TAA) é um tipo de terapia alternativa
ou complementar que inclui animais no tratamento de diversas patologias. Esta
pesquisa buscou investigar as possíveis contribuições da Terapia Assistida por
Animais (TAA) mediada pelo cão (cinoterapia) no desenvolvimento das Funções
Executivas (FE). FE é o conjunto de habilidades que atuam no controle e
regulação de outros processos comportamentais, incluindo cognição e emoção
(ARDILA, 2008; STRAUSS, SHERMAN, SPREEN, 2006). O transtorno
fonológico é caracterizado por uma produção anormal dos sons e uso inadequado
das regras fonológicas da língua, sendo que a causa desta ainda não está definida
e sua etiologia é bastante discutida (WERTZNER; AMARO; GALEA, 2007). A
partir de um levantamento prévio foram selecionadas seis crianças com transtorno
fonológico, com faixa de idade entre 4 anos e 7 anos e 11 meses, que os pais e/ou
responsáveis estivessem de acordo com o TCLE e demais termos de aceite e
participação no estudo. Os sujeitos compuseram dois grupos que foram
comparados quanto as FE, um deles submetidos à Terapia Assistida por animais
(TAA). Os participantes foram avaliados em dois momentos, pré terapia e pós
terapia, após o período de 7 (sete) sessões, com os seguintes instrumentos: Teste
de Atenção por Cancelamento, Teste de Trilhas para pré-escolares; Teste de
Repetição de Palavras e Pseudopalavras e Teste Infantil de Nomeação. Os sujeitos
receberam terapia envolvendo atividades de estimulação de habilidades escolares
de acordo com a idade. Ambos os grupos passaram pelas mesmas atividades e as
mesmas ferramentas de avaliação referentes às FE com a diferença que um grupo
foi submetido a TAA. Após a coleta, os dados passaram por análise dos aspectos
das FE que foram beneficiados ou não pela presença do cão. Através da ANOVA,
foi possível fazer os deltas de cada teste aplicado e a relação com o tempo de
terapia dos grupos, no qual foi evidenciada diferença significativa em um dos
testes, o TRPP, que avalia memória de trabalho e memória de curto prazo. Diante
dos resultados apresentados, reafirma-se os benefícios que a terapia assistida por
animais, mediada pelo cão, pode trazer para os indivíduos submetidos a ela, bem
como o desenvolvimento e estímulo das FE, especialmente da memória de
trabalho e de curto prazo, nas crianças com transtorno fonológico.
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