Impactos da deriva de herbicidas mimetizadores de auxina no crescimento e fisiologia de mudas de nogueira-pecã e oliveira
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Date
2021-06-15Primeiro membro da banca
Tarouco, Camila Peligrinotti
Segundo membro da banca
Berghetti , Álvaro Luís Pasquetti
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O Estado do Rio Grande do Sul (RS) é considerado o terceiro maior produtor de frutas do Brasil. Atualmente, frutíferas como a nogueira-pecã e a oliveira vêm conquistando espaço no mercado produtivo. Essa ascensão é resultado da valorização do consumo dos frutos obtidos dessas plantas, bem como de sua adaptação ao clima sul-brasileiro. No entanto, as proximidades dos pomares com áreas de produção de grãos tornam essas frutíferas propensas a danos por deriva de herbicidas. Deste modo, o objetivo do trabalho foi avaliar os danos causados pela deriva de 2,4-D e dicamba no crescimento e fisiologia de nogueira-pecã e oliveira. Para isso, foram realizados experimentos em casa de vegetação em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial em que o fator A constou dos herbicidas mimetizadores de auxina e o fator B de oito doses: 0; 1,56; 3,125; 6,25; 12,0; 25,0; 50,0; e 100% das doses recomendadas para dessecação dos herbicidas 2,4-D (670 g e.a ha-1) e dicamba (720 g e.a ha-1). As aplicações foram realizadas em mudas com auxílio de pulverizador costal pressurizado a CO2 com volume de calda de 150 L ha-1. As avaliações foram realizadas as 24, 48, 72 horas para os parâmetros fluorescência da clorofila a e trocas gasosas, essa última, sendo avaliada também aos 30 dias após a aplicação. Além disso, foi mensurado a estatura e diâmetro do caule, além de notas para a fitotoxicidade causada pelos herbicidas as plantas. Pode-se concluir que os herbicidas causaram danos tanto nas variáveis morfológicas quanto nas fisiológicas das mudas, diminuindo seu crescimento.
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