Deformações e modo de ruptura em prismas de alvenaria de blocos cerâmicos: análise experimental com extensometria e correlação de imagem
Fecha
2020-02-27Primeiro membro da banca
Santos Neto, Almir Barros da Silva
Segundo membro da banca
Parsekian, Guilherme Aris
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Este trabalho tem por objetivo principal analisar a curva tensão-deformação dos materiais
componentes da alvenaria em prismas moldados com dois diferentes tipos de blocos
cerâmicos e duas argamassas com diferentes resistências, verificando o comportamento
mecânico dos prismas e o modo de ruptura de cada tipologia quando submetidos à
compressão axial. Os dois blocos cerâmicos utilizados são de parede maciça e parede
vazada. As resistências médias à compressão dos blocos são de 9,85 MPa para o bloco
cerâmico de parede vazada e 22,50 MPa para o bloco cerâmico de parede maciça. Os
prismas foram moldados com argamassa produzida em laboratório, de cimento, cal e
areia, visando obter argamassas com relação de resistência em relação ao bloco (fa/fbm,
líquida) igual a 0,30 e 0,70. Foram realizados ensaios de resistência à compressão axial em
prismas instrumentados para analisar o comportamento e a deformação específica axial
separadamente de cada material do conjunto, além dos mesmos serem também filmados
para a avaliação do modo de ruptura e das deformações através da correlação digital de
imagem. Além dos prismas, os blocos cerâmicos e argamassas também foram
instrumentados e filmados durante os ensaios de resistência à compressão
individualmente de maneira a correlacioná-los com o comportamento em conjunto nos
prismas. A partir da análise dos resultados, observou-se a influência da proporção que
existe entre a resistência à compressão da argamassa e do bloco sobre a resistência e o
modo de ruptura dos prismas cerâmicos. Verificou-se que a resistência da argamassa não
teve interferência significativa na resistência última dos prismas, mas sim no
desencadeamento do processo do modo de ruptura, podendo acelerar ou retardar o início
do processo de ruptura. As deformações dos componentes dos prismas registradas através
dos strain gauges e através da técnica DIC apresentaram diferenças, sendo que se
verificou que as deformações registradas através da técnica DIC representam de maneira
mais adequada o comportamento das tipologias avaliadas. Além disso, conclui-se que a
técnica DIC torna-se um mecanismo apropriado para a avaliação de deslocamentos e
deformações para alvenaria.
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