Modelagem para tomada de decisão da migração do ambiente cativo para o mercado livre de energia
Fecha
2021-03-03Primeiro coorientador
Rosa, Carmen Brum
Primeiro membro da banca
Lacerda, Daniel Pacheco
Segundo membro da banca
Nara, Elpidio Oscar Benitez
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Em função das constantes evoluções dos mercados para contratação de energia elétrica em todo o mundo, novas possibilidades para compra energia estão surgindo. No Brasil, existem dois ambientes disponíveis, o Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e o Ambiente de Contratação Livre (ACL). No ACR, a energia é fornecida aos consumidores pela concessionária de distribuição local com tarifas reguladas pelo governo. Já no ACL, a empresa consumidora faz a compra diretamente com geradoras ou comercializadoras, com livres negociações de contratos onde constam preços, volumes de energia e prazos de fornecimento. Diante dessas opções de contratação, onde ambas apresentam benefícios, mas também riscos e incertezas, torna-se importante que os consumidores identifiquem seu desempenho frente a possibilidade de migração, se a escolha será uma vantagem ou não para o seu negócio. Neste sentido, o objetivo geral desta pesquisa foi de construir um modelo matemático para suporte à tomada de decisão da migração de consumidores do ambiente cativo para o mercado livre de energia. Para isso, foram identificados 18 Fatores Críticos de Sucesso (FCS) à essa tomada de decisão, agrupados em 4 Pontos de Vista Fundamentais (PVF) que foram mensurados por 32 indicadores de desempenho (KPI). Além disso, também foram investigados 3 cenários que podem influenciar esses fatores e afetar a tomada de decisão. A modelagem foi estruturada por meio do método de ponderação Análise Hierárquica de Processos (AHP), sendo os julgamentos realizados por 15 especialistas com experiência no setor de energia. A modelagem foi aplicada em 6 empresas, obtendo como resultado que todas possuem um nível de desempenho potencialmente satisfatório para migração, sendo 69,90% o maior desempenho e 59,59% o menor. Foi constatado, porém, que há possibilidade de as empresas trabalharem em relação a alguns indicadores conseguindo evoluir para um desempenho plenamente satisfatório.
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