Morte e o morrer: sentimentos dos profissionais da saúde diante do paciente terminal

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Data
2013-02-07Autor
Giaretton, Daynah Waihrich Leal
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima, para o ano de 2030, 27 milhões de casos novos e 17 milhões de mortes por câncer (INCA, 2011). O presente estudo apresenta os sentimentos de 85 trabalhadores da rede de atenção básica de saúde e da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), do município de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, sobre a morte. Estar em contato com a morte traz implicações e reflexões para os profissionais da saúde a respeito da finitude (RODRIGUES; ZAGO, 2012). Trata-se de uma pesquisa qualitativa e descritiva (BARDIN, 1995), realizada através de entrevistas e posterior análise das categorias. Conclui-se que a falta de preparo dos profissionais frente à morte e a difícil aceitação do fim da vida, causa impotência aos trabalhadores. O sofrimento intenso é observado na fala de muitos entrevistados. Já os sentimentos moderados de frustração, ansiedade, tristeza, dor, compaixão e pena são citados por 35 profissionais. Esses refletem no equilíbrio ao se deparar com a morte. Para que a morte do outro, espelhada em si mesmo, seja presenciada dentro dos limites de sofrimento individuais.