O conhecimento em educação física na escola capitalista e suas contribuições à formação básica para o atual movimento de (re)produção do capital
Fecha
2020-08-04Primeiro membro da banca
Frizzo, Giovanni Felipe Ernst
Segundo membro da banca
Morschbacher, Márcia
Terceiro membro da banca
Sagrillo, Daniele Rorato
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Esta pesquisa tematiza o Conhecimento em Educação Física, no plano de uma discussão epistemológica, situada na área das Linguagens. Objetivamos compreender e responder a seguinte problemática: como o Conhecimento em Educação Física, através da produção epistemológica e do trato pedagógico, se apresenta, no atual momento histórico, para (re)produzir o capital? Especificamente, objetivamos: apresentar a atual conjuntura da educação e da escola capitalista na sociedade brasileira considerando a contradição educação-trabalho; elucidar o atual debate epistemológico da Educação Física que sustenta as proposições pedagógicas da área; analisar como as implicações políticas e ideológicas das tendências epistemológicas, que atualmente predominam no âmbito da Educação Física, se apresentam para a formação básica (escolarização) das forças produtivas do capital; e apresentar a Linguagem como uma categoria expressiva da materialização da Educação Física, no atual momento histórico, para (re)produzir o capital. Estabelecemos como hipótese: a manifestação da linguagem como a categoria que se expressa atualmente, na área da Educação Física, como determinação científico-filosófica para seguimento do processo de (re)produção do capital. Metodologicamente, lançamos mão da filosofia marxista (Materialismo Histórico – Dialético) de análise e apreensão da realidade, elaborando, portanto, uma pesquisa com abordagem Crítico-Dialética. Ademais, nossa investigação será de base teórica a partir da literatura específica e clássica da área, realizando algumas aproximações com o documento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2018). Trabalhamos com as categorias metodológicas: totalidade, mediação e contradição, e com as categorias de conteúdo: Trabalho-Conhecimento; Trabalho-Educação; e Educação Física-Pós–Modernidade e Linguagem. No primeiro capítulo traçamos nosso ponto de partida, elucidando a organização dos conceitos e das categorias que foram fundamentais para elaboração da investigação: a produção do conhecimento, em especial da Educação Física, destacando sua importância para a produção da existência humana que, no contexto capitalista, entra em contradição (humanização x alienação); a instituição escolar enquanto local privilegiado de acesso e socialização do conhecimento sistematizado, delineando nosso entendimento de Escola Capitalista; e o movimento histórico Pós-Moderno, sistematizando suas características e as influências no trato com o conhecimento da Educação Física que se situa atualmente, no âmbito pedagógico, na área das Linguagens. No capítulo seguinte, elaboramos a discussão epistemológica tendo como referência inicial, evidentemente, a Educação Física como linguagem. Nesse sentido, o referido capítulo foi organizado tendo eixo central o embate entre os adeptos do giro linguístico na Educação Física, que estabelecem como objeto de conhecimento a Cultura Corporal de Movimento, e os teóricos que endereçaram um movimento de reação a tal giro, tendo como base o resgate da ontologia realista/materialista e o objeto da Cultura Corporal. No último capítulo, a título de sínteses finais, retomamos a discussão pedagógica e educativa para, enfim, compreendermos como a área da Educação Física se apresenta atualmente para (re)produzir o capital. Ela se apresenta, confirmando nossa hipótese, como um processo de fetichismo da linguagem enquanto categoria teórico-filosófica para a produção e trato do/com o conhecimento da área e, em síntese, não se apresenta como força revolucionária para
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