Estudo fitoquímico de Condalia buxifolia reissek: isolamento, determinação estrutural e atividades antimicrobianas
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Date
2020-03-31Primeiro coorientador
Dalcol, Ionara Irion
Primeiro membro da banca
Mostardeiro, Marco Aurelio
Segundo membro da banca
Caro, Miguel Soriano Balparda
Terceiro membro da banca
Maldaner, Graciela
Quarto membro da banca
Zanchet, Eliane Maria
Metadata
Show full item recordAbstract
O presente trabalho descreve o estudo fitoquímico da espécie Condalia buxifolia Reissek, pertencente à família Rhamnaceae e avaliação do potencial antimicrobiano dos extratos obtidos e dos metabólitos isolados para estudo da relação estrutura/atividade.
Com o extrato bruto metanólico (EB) das cascas das raízes de Condalia buxifolia foi realizado fracionamento ácido-base e obtidas as frações etérea básica (FEB) e etérea ácida (FEA). Da FEB foram isolados um ciclopeptídeo neutro, scutianeno X, cinco alcaloides ciclopeptídicos já conhecidos scutianina B, scutianina D, frangulanina, condalina A e scutianina E, e um novo alcaloide ciclopeptídico denominado condalina B. Da FEA foram isolados os fitoesterois estigmasterol acetilglicosilado e -sitosterol glicosilado e um flavonoide da classe das catequinas, 4’-O-metil-galocatequina. Do extrato bruto das folhas foi isolada uma mistura dos triterpenos lupeol e -amirina.
Adicionalmente, o alcaloide condalina B foi obtido sinteticamente a partir da transformação de condalina A. Essa transformação, além de confirmar a estrutura, foi importante para atribuir a estereoquímica da condalina B, como sendo a mesma da condalina A.
O teste de atividade antimicrobiana foi realizado pelo método da microdiluição em placas e foram utilizadas cepas padrões de diferentes microorganismos: seis bactérias gram-positivas, dez bactérias gram-negativas e nove fungos. Dos alcaloides ciclopeptídicos somente condalina A e B tiveram seu potencial antimicrobiano avaliado para fungos e demonstraram boa CIM contra os fungos Candida krusei e Cryptococcus gatti. Os demais alcaloides apresentaram CIM moderada para bactéria gram-positiva Staphylococcus aureus e a gram-negativa Morganella Morgani. O alcaloide scutianina D apresentou boa CIM para a bactéria gram-negativa Pseudomonas aeroginosa.
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