A cosmovisão andina e o novo constitucionalismo latino-americano: a construção de um paradigma biocêntrico da natureza
Fecha
2020-09-14Primeiro membro da banca
Tybusch, Jerônimo Siqueira
Segundo membro da banca
Pilau Sobrinho, Liton Lanes
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Mostrar el registro completo del ítemResumen
A América Latina foi, por muito tempo, dominada pela visão Eurocêntrica de mundo, e no subsequente processo de descolonização surgiu uma corrente de pensamento crítico que defendia ruptura com esta visão, promovia resistências e transformações paradigmáticas. Este movimento em direção a um conviver mais ecológico, plural e intercultural se instalou em alguns países latino-americanos que aparentemente se influenciaram pela sua própria cultura ancestral. Neste contexto a presente dissertação tem como seu tema a Cosmovisão Andina e o Novo Constitucionalismo Latino-americano. Possui como escopo responder ao problema: Quais os limites e possibilidades dos princípios da Cosmovisão Andina, com seu giro ecocêntrico, embasar um novo paradigma constitucional? Para tanto o trabalho foi pautado no tripé da metodologia utilizando-se de uma abordagem dedutiva, alinhada a uma teoria de base pragmático-sistêmica através do método histórico. A pesquisa se utilizou do procedimento de pesquisa bibliográfica através da técnica de fichamento, onde foram coletados os dados históricos, sobre a cultura ancestral dos povos indígenas andinos e brasileiros e sua visão biocêntricas da natureza, e seu possível reflexo no Novo Constitucionalismo Latino-americano através do surgimento das novas constituições na América Latina, como a da Bolívia e do Equador, e por fim verifica-se a emergência de um novo paradigma ecojurídico constitucional. Verificou-se que em certa medida, dentro das limitações deste trabalho, existem elementos que induzem ao entendimento que os princípios da Cosmovisão Andina com seu giro ecocêntrico embasam o Novo Constitucionalismo Latino-americano, formando um Novo Paradigma Biocêntrico da Natureza. E verifica-se que entre suas limitações encontra-se a rejeição social a uma Cosmovisão dissociada do consumo irrestrito marcante no mundo globalizado atual. O presente estudo encontra amparo na Área de Concentração de Direitos Emergentes da Sociedade Global na Linha de pesquisa de Direitos da Sociobiodiversidade e Sustentabilidade.
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