Perspectiva sistêmica da propriedade social mexicana: história e atualidade do uso da terra
Fecha
2021-08-30Primeiro membro da banca
Ribeiro, Claudio Marques
Segundo membro da banca
Mattos, Gustavo Álvaro Ferreira de
Terceiro membro da banca
Sanson, Leopoldo Mexitzin Medina
Quarto membro da banca
Tourrand, Jean François Marie Charles
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
O presente trabalho discute a propriedade social da terra no México, uma vez que os estudos a esse respeito vêm diminuindo, visto que essa modalidade de propriedade da terra ainda ocupa pouco mais de 50% do território mexicano. São discutidos os últimos paradigmas agrários e o como na maioria dos casos estão permeados sob o olhar jurídico, ou seja, desde a trajetória histórica como as formas estruturais atuais segundo a criação e transformação de leis agrárias.
Por tanto o objetivo é enriquecer as formas metodológicas de estudo da Propriedade Social, propondo um método sob a lógica do pensamento sistêmico, ou seja, que a partir da discussão nas formas de estudo da Propriedade Social, o problema seja abordado como um sistema. Além disso, a configuração econômica, política, social e comercial atual é considerada como uma economia-mundo segundo a análise dos sistemas-mundo. Se assume no mesmo sentido, primeiro, que as relações sociais encontram-se embebidas ou incrustadas nas relações econômicas; segundo, que as relações de dependência entre os países em relação aos poderes e os processos duradouros explicam a configuração atual da economia-mundo. Razão pela qual, foi considerado o estudo de dois momentos históricos que determinaram diretamente o conceito de Propriedade Social. O primeiro é a relação comumente feita entre propriedade comunal, derivada aliás das formas de acesso à terra pelas sociedades pré-hispânicas, de acordo com a maioria dos estudos historiográficos que determinaram a história oficial e a epistemologia dessa suposição. Outro momento importante analisado é o período da Reforma Agrária, pois a estrutura atual -de acordo com a Lei- foi configurada como tal durante esse período, focando por sua vez nos aspectos econômicos que parcialmente a determinaram, conhecido como “desarrollo estabilizador”. Adicionalmente a esses estudos históricos, um estudo atual mediante o acúmulo de revisões documentais, teóricas e um estudo multicaso no Estado de Oaxaca em cinco núcleos agrários. Teoricamente sustentado o estudo, mediante a análise de sistemas-mundo, se incorpora a noção de atividade unificante, a qual, organiza, hierarquiza e articula e reproduz num momento histórico determinado, o que diferentes autores chamam como totalidade, ou seja, o sistema. Noção estudada sob a lógica do pensamento sistêmico aplicando ferramentas como o “conceptagon” e o marco causal DPSIR (driver, pressures, state, impact, responses), nesse último se propõe ao driver como o elemento que permite a determinação dessa atividade unificadora. Em resumo, propõe-se que o estudo da Propriedade Social considere elementos históricos da sua origem, de sua conformação e de sua dinâmica atual. Com base nisso, foram escritos três objetivos específicos que estudam cada momento histórico proposto como sistemas, e são apresentados os modelos conceituais derivados dessas análises que estudam a dinâmica agrária. Considera-se que o método proposto é uma ferramenta para a análise da dinâmica de agrária da Propriedade Social, já que em cada artigo foi possível obter relações e processos entre os vários elementos que compõem sua dinâmica.
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