A experiência grupal em trajetos autoformativos: imaginário social e narrativas
Visualizar/ Abrir
Data
2020-12-18Primeiro membro da banca
Henz, Celso Ilgo
Segundo membro da banca
Tschiedel, Rosemarie Gartner
Terceiro membro da banca
Silva, Monique da
Quarto membro da banca
Miorando, Tania Micheline
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Esta dissertação de mestrado foi desenvolvida na Linha de Pesquisa 1 - Formação, Saberes e Desenvolvimento Profissional, do Programa de Pós-Graduação em Educação, Mestrado em Educação, do Centro de Educação, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A dissertação propôs-se a uma investigação que objetivou identificar os processos instituídos e instituintes provocados nas integrantes do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Imaginário Social - GEPEIS durante sua trajetória autoformativa nesse grupo, por meio do imaginário social e das narrativas inter-relacionadas com suas práxis. A investigação dedicou-se a conhecer quais foram as significações do imaginário social que permeiam a autoformação das coautoras investigadas e, compreender quais os processos autoformativos desencadeados pelo GEPEIS, nas coautoras. As discussões teóricas tiveram como base o Imaginário Social, de Cornelius Castoriadis, para discutir a formação e autoformação das integrantes do GEPEIS, sempre considerando os aportes de formação, autoformação, grupo e aprendizagens grupais. O GEPEIS vem ao longo dos últimos 27 anos trabalhando com pesquisa, ensino e extensão, na área de Formação de Professores, alicerçado no campo teórico do Imaginário Social, de CorneliusCastoriadis (1982). Assim, pode-se pensar no ato de criação e constituição de significações imaginárias sociais, não no sentido irreal ou metafórico, mas na capacidade inventiva e criativa que é inerente ao ser humano. Processos criativos e de significações, algo que introduz o novo, constitui o inédito, a temporalidade, a posição de novos sistemas de significados e de significantes. Os dispositivos metodológicos consistiram nos processos autoformadores (JOSSO, 2010), envolvendo o campo do autobiográfico com foco nas coautoras e suas vivências, constituindo reflexões em torno do imaginário das integrantes aqui pesquisadas, entre os anos de 1993 até 2020. Os resultados obtidos dizem da importância do grupo como um dispositivo na sua formação, contribuindo para a formação pessoal e profissional de seus integrantes e o imaginário que institui a educação. O processo educativo pode vir a ser significativo para o ser humano quando ele está buscando aquilo que acrescente na sua formação, podendo torná-lo bem sucedido (TARDIF, 2002). Não adianta profissionalizar-se na prática, compreender a necessidade de qualificação contínua, adotar uma prática reflexiva, sem desenvolver a capacidade de mudar, que implica muitas vezes em desaprender para reaprender. Através das narrativas temos acesso às disposições pessoais do ser humano e de suas significações diante de sua vida pessoal e profissional. A arte nos remete à narrativa através da relação intrínseca entre as duas: a narrativa pode ser enredo da arte e a arte pode ser uma narrativa. As narrativas de vida se tornaram uma metodologia no âmbito das pesquisas no grupo, sendo um dispositivo de formação e investigação, entrelaçando-se diante de suas peculiaridades e sentidos.
Coleções
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: