Avaliação da vulnerabilidade das águas subterrâneas por geoprocessamento, no Campus da UFSM - RS
Fecha
2009-02-26Primeiro membro da banca
Silva, Jose Luiz Silverio da
Segundo membro da banca
Sebem, Elódio
Terceiro membro da banca
Pires, Carlos Alberto da Fonseca
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
A intensificação pela procura d’água em quantidade e qualidade, e o risco de
contaminação causado por atividades potencialmente contaminantes, trazem à tona
a importância de ordenamento dessas atividades. Assim, zoneamentos ambientais,
apoiados pelo geoprocessamento, que visam a identificação de áreas vulneráveis a
contaminação d’água subterrânea, tornam-se cada vez mais importantes no
planejamento territorial e ambiental, e devem, por lei, constar nos instrumentos de
planejamento urbano e nos Planos Diretores. Por tudo isso, a pesquisa teve, como
objetivo central, realizar uma avaliação da vulnerabilidade à contaminação das
águas subterrâneas no Campus da UFSM, localizado no município de Santa Maria,
Estado do Rio Grande do Sul (RS). A metodologia baseia-se na análise ambiental
por geoprocessamento, conforme Xavier da Silva (2001) e Mello Filho (2003). Para
isso, foram recadastrados os 24 poços responsáveis pelo abastecimento do
Campus, distribuídos numa área de aproximadamente 1.130 ha. Com uso da
cartografia digital, foram elaboradas as planimetrias referentes às seguintes
variáveis ambientais: Geologia, Profundidade das águas subterrâneas, Recarga,
Geomorfologia e Declividade. Pela interpolação dos níveis potenciométricos dos
poços, gerou-se o mapa da superfície potenciométrica, que indica o provável fluxo
d’água subterrânea. Por geoprocessamento, foi realizada a integração no aplicativo
SAGA 2007 a partir da árvore de decisão, baseada no método DRASTIC (ALLER et.
al.,1987), gerando-se assim, o Mapa de Vulnerabilidade Natural das Águas
Subterrâneas. Após, foram levantados os pontos potenciais à contaminação e
avaliadas as suas prováveis áreas de influência, os quais foram interagidos com a
vulnerabilidade natural. Do total da área em estudo, 47,17% dela foi identificada
como de média vulnerabilidade, 32,12% como de baixa vulnerabilidade e 20,71%
como de alta vulnerabilidade. Essa última, embora seja a menor área, é aonde
ocorrem a maioria das atividades por ser a área urbanizada do Campus. Com
relação às atividades potencialmente contaminantes, a maioria delas ocorrem sobre
áreas de alta e média vulnerabilidade, e o fluxo subterrâneo (provável dispersão dos
contaminantes) é em sentido norte, para o bairro Camobi. Esses resultados servirão
de base a planos de conservação das águas subterrâneas, integrados às diretrizes
do Plano Diretor do Campus Universitário da UFSM, que se encontra em fase de
elaboração.
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