Efeito da curcumina e vimblastina nas vias de sinalização celular e estresse oxidativo em cultura de células de melanoma humano
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Fecha
2021-12-17Primeiro coorientador
Krause, Alexandre
Primeiro membro da banca
Rech, Virgínia Cielo
Segundo membro da banca
Morsch, Vera Maria Melchiors
Terceiro membro da banca
Sagrillo, Michele Rorato
Quarto membro da banca
Bueno, Andressa
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
O câncer é uma das principais causas de morte em cães e gatos. O câncer de pele melanoma tem origem nos melanócitos e com maior gravidade em função da possibilidade de metástases e ampla variedade de apresentações. O tratamento envolve quimioterápicos, como a vimblastina, mas pode ser dificultado pela baixa responsividade e efeitos adversos. A curcumina, uma substância extraída dos rizomas da planta Curcuma longa, possui efeitos antineoplásicos, inibindo a iniciação tumoral e a progressão tumoral, pois atua em uma ampla variedade de genes, fatores de crescimento e enzimas que regulam a proliferação celular e a apoptose. Considerando os efeitos benéficos da curcumina em várias doenças, seus efeitos têm sido amplamente estudados. Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da adição de curcumina em cultivos celulares de melanoma humano sobre marcadores de estresse oxidativo, atividade de enzimas antioxidantes, componentes do sistema purinérgico, migração celular, apoptose e ciclo celular. Para isso, células de melanoma humano da linhagem SK-MEL-28 foram tratadas por 24 horas com curcumina em concentrações crescentes, a fim de definir a concentração capaz de inibir 50% dos cultivos celulares, que será utilizada nos demais ensaios. A seguir, foram avaliadas vias de sinalização celular, como o mecanismo oxidativo e o sistema purinérgico, além de efeitos celulares, como apoptose e ciclo celular. Concomitantemente, os ensaios foram realizados utilizando vimblastina (isolado ou associado à curcumina), a fim de comparar os resultados com substância utilizada na quimioterapia do melanoma. Após o período de incubação de 24 horas, a concentração de 40 μM de curcumina inibiu 50% dos cultivos celulares, e foi utilizada nos demais ensaios. A curcumina inibiu a migração celular e provocou a parada da replicação celular, induzindo células a morrer por apoptose. A curcumina também interrompeu a cascata que culmina na produção de adenosina, inibindo a imunossupressão nas células tumorais, e causou aumento na produção de espécies reativas de oxigênio. A vimblastina, por sua vez, reduziu a atividade da enzima adenosina desaminase e aumentou a produção de espécies reativas de oxigênio, promovendo apoptose celular. Pode-se concluir que a curcumina possui efeito pró-oxidativo nas células tumorais, modula a resposta imune e provoca apoptose e parada do ciclo celular em cultivos celulares de melanoma humano, podendo ser uma promissora substância aliada ao tratamento convencional do melanoma.
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