Síntese, análise estrutural e avaliação do potencial inibitório frente à enzima tirosinase por complexos de oxidovánadio(IV) e dioxidovanádio(V) derivados de hidrazidas aromáticas.
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Data
2021-10-07Primeiro coorientador
Cargnelutti, Roberta
Primeiro membro da banca
Campos, Patrick Teixeira
Segundo membro da banca
Burrow, Robert Alan
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Mostrar registro completoResumo
Dez ligantes foram sintetizados através da condensação aldólica do aldeído salicílico e do cloridrato de piridoxal (C1AS, C2AS, C3AS, C4AS, C5AS, C1P, C2P, C3P, C4P e C5P) com cinco aminas primárias provenientes de hidrazidas aromáticas p-substituídas (OH, CH3, NO2, NH2, H). Esses ligantes foram complexados com compostos de vanádio (acetoacetato de vanadila(IV) – VO(acac)2 e pentóxido de vanádio(V) – V2O5) obtendo-se dez novos complexos, que foram caracterizados pelas seguintes técnicas: espectroscopia de infravermelho, espectroscopia de ultravioleta visível, difração de raio X em monocristal e voltametria cíclica. Além disso, foram realizados testes de voltametria cíclica para observar a presença de processos redox e testes para quantificar o potencial inibitório da enzima tirosinase dos ligantes e complexos. Os resultados da voltametria cíclica mostram uma relação direta dos potenciais redox com a atividade inibitória da enzima tirosinase. Enquanto o complexo C1AS teve o menor pico de corrente de redução e a melhor atividade inibitória, o complexo C1P apresentou maior pico de corrente de re-oxidação e nenhuma atividade inibitória. Seus respectivos ligantes tiveram atividade contrária a eles. Desse modo, pode-se sugerir que o centro metálico do C1AS é responsável pela atividade inibitória do complexo, já no C1P o íon vanádio não favorece essa atividade, uma vez que o ligante sozinho é o que apresenta a melhor atividade.
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