Segmentos experimentais na BR 116/RS empregando TLAFlex, HiMA e 55/75-E (SBS): caracterização avançada e monitoramento
Fecha
2021-11-25Primeiro coorientador
Bueno, Lucas Dotto
Primeiro membro da banca
Pereira, Deividi da Silva
Segundo membro da banca
Mello, Luiz Guilherme Rodrigues de
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
O aumento no volume de tráfego pesado, aliado a orçamentos mais restritos dos departamentos de infraestrutura, tem levado os gestores a buscarem pavimentos que melhor desempenhem ao longo do tempo. Apesar do aumento no custo inicial, o uso de ligantes modificados tem se provado como uma alternativa viável economicamente a longo prazo. Neste contexto, métodos mecanístico-empíricos surgem em diversos países, como forma de validar o uso de materiais de melhor qualidade. Buscando avaliar a influência dos ligantes modificados no comportamento dos materiais asfálticos, três segmentos experimentais foram executados na BR 116/RS, com diferentes misturas asfálticas na camada superficial: uma contendo polímero Styrene-Butadiene-Styrene (SBS), AMP 55/75-E (PGH 64 V); uma altamente modificada por SBS, Stylink HiMA (PGH 70 E); e outra modificada por Trinidad Lake Asphalt com adição de SBS, TLAFlex (PGH 70 H). Os ligantes foram caracterizados quanto à metodologia Superpave, LVE, MSCR e LAS, indicando um melhor comportamento à deformação permanente para o HiMA, e pior para AMP 55/75-E; e na fadiga, melhor para o ligante HiMA, e pior para CAP 50-70 (utilizado como camada de binder). As misturas asfálticas, coletadas durante a execução, foram caracterizadas quanto ao Módulo de Resiliência, Módulo Complexo, Flow Number, Fadiga à compressão diametral e à tração-compressão. Devido a incoerências no teor de ligante das misturas executadas, as correlações entre os resultados de rigidez, deformação permanente e fadiga para as duas escalas (ligantes e misturas) não foram efetivas. Apesar disso, todas misturas obtiveram um ótimo desempenho à deformação permanente. Para a fadiga, enquanto a mistura HIMA (com ligante Stylink HiMA) foi a que exibiu melhores características, a SBS (ligante AMP 55/75-E), com teor de asfalto 1,30% inferior ao dosado, as piores. Em paralelo a isso, levantamentos funcionais de macro e microtextura, irregularidade longitudinal, afundamento em trilha de roda, e área trincada foram conduzidos semestralmente na rodovia, desde a implantação até dois anos de abertura ao tráfego. Foi verificada presença de umidade nas camadas de subleito, principalmente no SEG 01 (TLAF), que ocasionou elevados níveis de afundamento. As avaliações utilizando amostras reduzidas extraídas de pista foram promissoras, fortalecendo essa metodologia como forma de verificação da execução de campo. Ainda que os ligantes asfálticos modificados não puderam ser diretamente comparados devido às diferenças entre condições controladas em laboratório e executadas em campo, a comparação entre os segmentos se deu separadamente. Nesse enquadramento, simulações computacionais das estruturas e características do trecho foram realizadas, utilizando os programas MeDiNa v. 1.1.5.0 e LVECD Beta 1.1, com as funções de transferência de Nascimento (2015, 2021), nas condições de retroanálise antes da abertura ao tráfego, com o material de subleito úmido e com as espessuras obtidas por extrações de campo. O afundamento em trilha de roda do segmento com umidade foi assertivamente previsto pelo programa MeDiNa ao utilizar um material de subleito ensaiado na condição Wótima+4%. Em relação à área trincada prevista por ambos programas, concluiu-se que dentre as condições retroanalisadas, o LVECD aliado a função de transferência atualizada, foi o mais assertivo. Por fim, quando utilizadas as condições triaxiais das camadas de suporte no MeDiNa, retornou-se a previsão mais próxima da linha de igualdade previsto versus observado.
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