Meu eu do sul: as minorias no Movimento Tradicionalista Gaúcho
Resumen
Este trabalho versa sobre as minorias atuantes no Movimento Tradicionalista Gaúcho do Rio Grande do Sul (MTG-RS). Especialmente, observa, analisa e problematiza a forma como estas minorias se mantém ativas no MTG, sendo elas influentes no Movimento enquanto agentes de preservação da cultural local, mesmo que o MTG identifique, enquanto gênese, o “gaúcho tradicionalista” de forma estereotipada e distante da própria identidade destas minorias. O ponto de partida deste trabalho foi as vivências empíricas da autora no meio tradicionalista, cujas considerações foram investigadas através de uma Pesquisa de Opinião Pública, que contou com a participação 333 tradicionalistas respondentes. Para dar consistência às análises e ao produto final, foram realizados apontamentos de caráter historiográfico quanto à pluralidade social existente na formação do Rio Grande do Sul; quanto ao surgimento do Movimento Tradicionalista; e quanto ao enlace destes recortes específicos com a história mundial. Tendo a POP, a revisão historiográfica e as considerações empíricas da autora à disposição, foi elaborado um produto audiovisual intitulado “Meu Eu do Sul”, onde, em formato de documentário, 10 pessoas do meio tradicionalista, de múltiplas identidades, foram entrevistadas e, além de revelarem sobre suas vivências e sentimentos envolvidos na prática do tradicionalismo, foram provocadas a refletirem sobre a prática do MTG, enquanto instituição, no que toca à conivência e reprodução de situações de discriminação e preconceito.
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