Avaliação, in vitro, da irradiância de fotopolimerizadores na parede gengival de preparos cavitários classe II em dentes humanos
Resumen
Introdução: A adequada polimerização da resina composta é fator determinante para
o sucesso de restaurações, visto que a intensidade de luz afeta as propriedades mecânicas do material. Cavidades classe II podem delimitar a passagem da luz dos fotopolimerizadores na parede cervical do preparo. Objetivo: Medir a intensidade luminosa de fotopolimerizadores na profundidade das caixas proximais, em preparos tipo classe II, em diferentes extensões ocluso-gengivais. Métodos: Mediu-se a intensidade de luz de três fotopolimerizadores com radiômetro digital. Obtiveram-se valores com a ponteira posicionada diretamente sobre a célula de leitura do radiômetro (G1 - controle) e sobre três espécimes (dentes humanos extraídos) com preparos nas faces distais nas dimensões vestíbulo-linguais de 3,7 mm e mésio-distais de 2,5 mm e extensões ocluso-gengivais de 2mm (G2), 4mm (G3) e 6mm (G4). Para evitar infiltração lateral de luz, os espécimes foram envolvidos com silicone de condensação. Realizaram-se dez exposições de 20 segundos por aparelho em cada um dos espécimes, intercalando-se os grupos (n=10). Os dados foram submetidos à análise de
variância e as comparações múltiplas ao teste de Tukey (α=0,05%). Resultados: O aumento da extensão ocluso-gengival do preparo promoveu a redução na intensidade de luz em todos os aparelhos estudados, em valores absolutos (mW/cm²): 638, 504 e 605 para o G2; 750, 634 e 738 para o G3; 777, 766 e 966 para o G4. Conclusão: O aumento da profundidade da cavidade dentária em restaurações classe II leva à significativa redução da intensidade da luz na base do preparo.
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- TCC Odontologia [40]