Atividade cicatrizante do cubiu (Solanum sessiliflorum) e do campo magnético
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Fecha
2022-04-29Primeiro coorientador
Sagrillo, Michele Rorato
Primeiro membro da banca
Machado, Alencar Kolinski
Segundo membro da banca
Jaenisch, Rodrigo Boemo
Terceiro membro da banca
Santos, Gabriela Trevisan dos
Quarto membro da banca
Machado, Michel Mansur
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
A cicatrização de pele é um processo complexo e distinto, no qual tratamentos que visem o seu favorecimento e aceleração, como a utilização terapêutica de campos magnéticos, são benéficos. Entretanto, a atuação dos campos magnéticos no balanço oxidativo e no perfil inflamatório sistêmico, ainda é controversa na literatura. Visto isso, é sugerido a utilização dos mesmos em conjunto a antioxidantes. Dentre estes, destacam-se os antioxidantes naturais, oriundos de plantas, como a solanácea herbácea Solanum sessiliflorum (cubiu). O cubiu é amplamente utilizado na medicina tradicional não só como antioxidante, mas também, com alegação de propriedades hipoglicêmicas, hipolipidêmicas, no combate a diabetes e para cicatrização de pele. Entretanto, apesar do uso popular, têm-se poucos estudos investigando a segurança para sua utilização quanto a toxicidade, elucidando sua real atuação no perfil oxidativo, assim como, ainda não há dados que confirmem seu efeito anti-inflamatório e cicatrizante. Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo investigar a atividade farmacológica do cubiu (toxicidade, atividade antimicrobiana, antioxidante, anti-inflamatória) e sua ação cicatrizante frente a feridas cutâneas e em associação ao campo magnético. Para isso, foi conduzido um primeiro estudo in vitro investigando a atividade antimicrobiana do extrato de cubiu frente as cepas de Aeromonas caviae, Pseudomonas aeruginosa (PA01) e Sphingomonas paucimobilis, e também na inibição e destruição do biofilme de PA01. Ainda, nesse estudo foi avaliada a atividade cicatrizante do extrato de cubiu, atividade anti-inflamatória e o perfil de segurança, utilizando células de fibroblastos humanos HFF1 e células mononucleares de sangue periférico humano. Neste estudo, foi constatado que o cubiu apresenta atividade cicatrizante, tendo a modulação da resposta inflamatória como mecanismo de ação, agindo como anti-inflamatório, além de demonstrar ser antimicrobiano conta as cepas testadas, inibir e destruir o biofilme de PA01 e demonstrar segurança para o uso. A partir disso, o próximo estudo da continuidade a investigação da atividade cicatrizante do cubiu frente a um processo de cicatrização de pele e em associação ao campo magnético, utilizando ratos Wistar. Primeiramente, é conduzido um protocolo que avalia a toxicididade de uma curva dose resposta do cubiu in vivo, assim determinando a dose ideal. Como sequência, é apresentado o estudo de cicatrização de pele onde avalia-se as atividades antioxidantes e anti-inflamatórias dos dois tratamentos isolados e em associação (cubiu e campo magnético). Nesse estudo foi possível evidenciar que o cubiu não apresentou toxicidade em nenhuma das concentrações testadas, e que ambos os tratamentos atuam como antioxidantes e anti-inflamatórios frente ao processo de cicatrização de pele, tendo sua resposta aumentada quando utilizados em associação. Em conclusão, a partir da triagem farmacológica realizada, este é o primeiro estudo a comprovar que o extrato de cubiu é um importante composto contra doenças de pele, promovendo a cicatrização de feridas cutâneas, atividade antimicrobiana e anti-inflamatória.
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