Desenvolvimento de uma estação agroclimatológica de baixo custo: uma proposta de ferramenta tecnológica de apoio ao ensino de disciplinas dos cursos da área agrícola
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Data
2022-08-05Primeiro membro da banca
Maran, Vinícius
Segundo membro da banca
Schons, Ricardo Luis
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Atualmente, a tecnologia está cada vez mais presente no cotidiano, impactando nas relações sociais e na vida das pessoas e isso se reflete também na educação. Os recursos tecnológicos aliados à Internet podem contribuir significativamente para o ensino, principalmente pelo perfil dos alunos atuais que são indivíduos mais conectados e mais ativos, permitindo que estratégias de ensino mais inovadoras e ferramentas e/ou artefatos possam ser criadas contribuindo com a comunidade escolar. Alguns conceitos importantes são fundamentais para que essas estratégias possam ter êxito, como o movimento maker, a Internet das coisas e metodologias ativas de ensino, como a Aprendizagem Baseada em Problemas. Com base nestes conceitos, esta pesquisa tem como objetivo desenvolver um artefato, uma estação agroclimatológica automática de baixo custo, e atividades educacionais que serão preparadas com base na metodologia da Aprendizagem Baseada em Problemas, onde os alunos resolverão, na prática, problemas propostos com a utilização dos dados da estação. A metodologia utilizada na pesquisa é a Design Science Research, que norteia a criação de produtos que venham a contribuir com o mundo real. O artefato foi desenvolvido de acordo com os requisitos levantados por professores da área agrícola e devido a pandemia mundial da Covid-19 a pesquisa foi avaliada por um painel de especialistas composto por docentes da área agrícola e por técnicos, analistas e docentes da área da tecnologia da informação. A avaliação foi por meio de questionários e foi dividida em duas etapas; a primeira etapa utiliza o método de avaliação multidimensional de cinco dimensões apresentado por Filatro e Cairo (2015) para avaliar a funcionalidade e qualidade do artefato (estação) juntamente com as atividades educacionais; a segunda etapa da avaliação utiliza o método SUS (System Usability Scale), desenvolvido por Brooke (2013), para avaliar tanto a usabilidade do sistema web quanto o desenvolvimento do protótipo da estação, cuja a média mínima aceitável é 68 pontos. Os principais resultados na primeira etapa apontam a importância de trabalhar com atividades práticas, com o uso da estação e que a maioria das instituições não possuem o equipamento. O resultado da segunda etapa aponta uma média SUS de 85,6 pontos, considerada “excelente”, e média SUS de 75,6 pontos para o desenvolvimento do artefato, considerada como “boa”. Espera-se que essa pesquisa venha a contribuir para o ensino e aprendizagem e, ao mesmo tempo, traga motivação aos alunos para o desenvolvimento de produtos semelhantes, através de projetos multidisciplinares.
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