Comparação da composição corporal avaliada por absorciometria com dupla emissão de raios-X de idosas diabéticas e não diabéticas
Resumen
Dentre as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), o diabetes mellitus (DM) representa
grave problema de saúde pública, com aumento do risco para doenças cardiovasculares e altas
taxas de mortalidade principalmente em idosos. Ao envelhecer o corpo sofre mudanças
fisiológicas multidimensionais, dentre elas, o aumento dos depósitos de gordura corporal, com
consequente risco para o sobrepeso e obesidade. O objetivo deste estudo foi verificar se há
diferenças na composição corporal de idosas diabéticas e não diabéticas submetidas à
avaliação da composição corporal pelo método Absorptiometry with x- ray dual emission
energy (DXA) (absorciometria com dupla emissão de raios-X). As participantes responderam
formulário estruturado com dados sociodemográficos (idade, escolaridade e ocupação).
Posteriormente foram coletados e avaliados dados antropométricos das participantes (peso e
estatura) para o cálculo do IMC e analisada a composição corporal por DXA. Os resultados
demonstraram que o IMC foi significativamente maior (p=0,001) nas diabéticas (29,84
±4,84Kg/m2
) quando comparado ao IMC das não diabéticas (27,16%±4,78Kg/m2
). As idosas
diabéticas também tiveram significativamente maior percentual de tecido gordo dos braços
(p=0,003), androide (p=0,044) e total (p=0,028), sendo os valores médios encontrados de
percentuais das diabéticas e não diabéticas, respectivamente, de gordura dos braços
40,02±8,64% e 35,58%±9,27,%, gordura androide 49,82±8,41% e 46,52%±10,43% e de
gordura total 43,47±7,71% e 40,56±8,25%. Não houve diferença significativa entre os
percentuais de tecido gordo das pernas e da região ginecoide. Conclui-se que as idosas
diabéticas tem média maior de IMC e maior tecido gordo nas regiões dos braços, androide e
total em comparação às idosas não diabéticas.
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- TCC Nutrição - PM [38]
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