Marcadores bioquímicos e aspectos reprodutivos em éguas puro sangue de corrida
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Data
2002-02-26Autor
Silva, Rodrigo Bastos da
Primeiro membro da banca
Mattos, Rodrigo Costa
Segundo membro da banca
Oliveira, João Francisco Coelho de
Metadata
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Amostras de sangue e endométrio de 96 éguas Puro Sangue de Corrida que permaneceram vazias na temporada de monta de 1999 e 2000 foram colhidas para estabelecer a existência de relação entre marcadores bioquímicos e a histopatologia endometrial. O soro obtido das amostras de sangue foi utilizado para a determinação dos marcadores transferrina (Tf), esterase (Es) e inibidor de protease (Pi). As biópsias endometriais foram classificadas conforme suas características histológicas em GI (sem alterações e alterações discretas), GII (alterações moderadas) e GIII (alterações severas). Nas éguas com biópsia classificada GI o alelo mais freqüente da Tf foi o F1 (34,86%), no GII o F2 (35,29%) e no GIII o F1 (33%) e o D (33%). Nas éguas classificadas como GI, GII e GIII o alelo mais encontrado da Es foi o I (84%, 88% e 100%, respectivamente). Na Pi o alelo mais freqüente para as classificadas como GI, GII e GIII foi o L (respectivamente, 49%, 47% e 50%). Os genótipos mais observados na Tf foram DF1, F1F2 e F1; na Es foi o I e na Pi foram os genótipos L e LN. Na Tf 75% (n=72) e na Pi 67% (n=64) das éguas apresentaram genótipo heterozigoto; na Es 78% (n=75) apresentaram genótipo homozigoto. A maioria das éguas, independente da idade, 6 a 12 anos (n = 44) e 13 a 21 anos (n = 31) apresentaram histologia endometrial sem alteração ou com alterações discretas (GI). Os resultados obtidos não indicaram a existência de relação entre a idade, os marcadores bioquímicos Tf, Es e Pi e a histologia endometrial em éguas Puro Sangue de Corrida.
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