Produção in vitro de embriões bovinos com soro de égua em estro
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Data
2001-03-16Primeiro membro da banca
Rubin, Mara Iolanda Batistella
Segundo membro da banca
Bernardi, Mari Lourdes
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A viabilidade do soro de égua para a produção in vitro (PIV) de embriões bovinos foi testada num pré-experimento. Foram divididos 983 oócitos em dois tratamentos, sendo denominado T1 o que utilizou soro de égua em estro (SEE) e C o que utilizou soro de vaca em estro (SVE) como fonte proteica. Foi obtido a média de 70% de taxa de clivagem, 13% de blastocistos no D7, 16% em D( e taxa de eclosão de 5%, não sendo detectada diferenças estatísticas entre T1 e C, confirmando assim a viabilidade do soro de égua na PIV. Após a obtenção destes dados, foi realizado o primeiro experimento (E1), onde os oócitos foram maturados em estufa com umidade saturada, 5% CO2 a 39ºC durante 22 a 24 horas, usando TCM-199 + HEPES + LHb + rFSHh com 10% de SEE coletado no primeiro dia do estro (E1-T1), 24-48 horas antes da ovulação (E1-T2) e 24-48 horas após a ovulação (E1-T3), ou SVE no mesmo meio servindo como grupo controle (E1-C). Os oócitos maturados foram então fertilizados em TALP-FERT sob as mesmas condições e cultivados em SOF + 5% de SEE como descrito para E1-T1, E1-T2, E1-T3 ou SVE como no E1-C, por oito dias sob óleo mineral. Obteve-se taxa de clivagem de 78%, 19% de blastocistos no D7 e 22% no D9 e taxa de ecloão de 5%. Quando comparamos E1-T1, E1-T2 e E1-T3 com E1-C verificou-se uma maior produção de blastocistos em D7 para os primeiros. No D9, os resultados obtidos nos tratamentos E1-T1 e E1-T2 foram superiores aqueles obtidos no E1-C. Os resultados do E1-T3 não demonstrou diferença dos outros tratamentos. O número de células dos blastocistos eclodidos em D9 foram superiores em E1-T1 e E1-C quando comparados com E1-T3. Os resultados obtidos em E1-T2 não demonstraram diferenças dos outros grupos. As taxas de prenhez aos 60 dias após TE foram consideradas satisfatórias. No segundo experimento (E2) foi comparado o efeito da adição ou não de LH/FSH no meio de maturação, utilizando-se como fonte proteica o SEE e o SVE, com o mesmo protocolo dos experimentos anteriores. Obteve-se 73% de taxa de clivagem, 27% de blastocistos em D7 e 26% em D9 e, uma taxa de eclosão de 9%. A taxa de blastocistos em D7 foi inferior no grupo controle (VS) do que nos outros 3 tratamentos. Não foram verificadas diferenças estatísticas entre os tratamentos na média do número de células dos blastocistos expandidos e eclodidos. Clonclue-se que o SEE coletado em qualquer fase do estro é uma fonte proteica viável para a PIV de embriões bovinos e que a adição de LH/FSH no meio de maturação não é necessária quando se utiliza SEE como fonte proteica.
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