Processo ensino-aprendizagem no ensino superior: teceduras à pedagogia emancipatória
Fecha
2002-12-12Primeiro membro da banca
Maciel, Adriana Moreira da Rocha
Segundo membro da banca
Faria, Nedison
Terceiro membro da banca
Alésio, Atílio
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
O presente trabalho é fruto de uma investigação-ação com ênfase na abordagem qualitativa e na
perspectiva dialética, tendo como objeto de estudo as percepções que as acadêmicas, do sétimo período
do curso de Pedagogia da UNICRUZ têm acerca de suas vivências no processo ensino-aprendizagem no
ensino superior e das relações que o permeiam. Para seu desenvolvimento, foi utilizado o espaço/tempo
das aulas ministradas pela autora junto ao grupo investigado, em dinâmicas que priorizavam espaços de
reflexão, discussão, questionamentos e problematizações, em um ambiente de vivência dialética da
dialogicidade. A escolha dos autores para a sustentação teórico-prática desta investigação, deu-se pela
prerrogativa da linha Freireana na busca de interlocutores que a tornassem viva em um processo de – RE -
reflexão, releitura, reinvenção, redescoberta... Como indicadores priorizados, no decorrer de toda a
investigação, estão presentes: percepções acerca do processo ensino-aprendizagem; razões teóricometodológicas
que permeiam o processo ensino-aprendizagem no curso de Pedagogia da UNICRUZ, bem
como, as necessidades e possibilidades didático-pedagógicas para constituição de uma pedagogia
emancipatória. Observados os indicadores, as informações reveladas foram trabalhadas de forma a
entrecruzarem-se com o referencial sustentador da pesquisa. Nesse sentido o trabalho é dividido em textos
que procuram demonstrar uma (com)textualidade dialética que resguarde suas peculiaridades, mas que
comprometem-se como partes de uma totalidade, ultrapassar o levantamento e a apresentação das
percepções das acadêmicas em torno da temática central do trabalho, é um dos maiores desafios a ele e
por ele imposto, afim de traçar alternativas viáveis e sustentáveis para a vivência da pedagogia
emancipatória no contexto universitário. Dentre as possíveis alternativas levantadas, destacam-se: a
percepção por parte dos docentes de que as práticas pedagógicas no curso devem ser reconfiguradas em
um caráter coletivo de diálogo. Os conflitos vividos no curso devem ser melhor explicitados, para que
com ele todos cresçam e aprendam; os significados do aprender e do ensinar devem ser revisitados e
(re)significados em uma dialética teoria-prática que os perceba como complexos pela unidade e pela
singularidade; o curso deve melhor assumir o caráter crítico-reflexivo expresso em seu PPP; esforço e
comprometimento político-institucional é a palavra-chave, uma vez que a instituição é feita pelos sujeitos
que nela transitam.
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