Avaliação do perfil de internação com base no instrumento ISAR e identificação do poder preditivo para o óbito em adultos e idosos no Hospital Universitário de Santa Maria
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Data
2022-10-21Primeiro membro da banca
Barbisan, Fernanda
Segundo membro da banca
Azzolin, Verônica Farina
Metadata
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O envelhecimento populacional ocasiona o aumento das demandas por serviços de saúde, com
destaque para internações hospitalares, em muitos casos nos sistemas públicos de saúde ocasionando
a sobrecarga de cuidados e maior risco de resultados adversos de saúde como óbito. Objetivos:
Esclarecer o perfil de internação com base no instrumento ISAR e identificar seu poder preditivo para
o óbito em adultos e idosos. Metodologia: Trata-se de uma coorte prospectiva, que avaliou 1421
indivíduos com idade entre 18 e 97 anos, que ingressaram no Hospital Universitário de Santa Maria–
Rs(HUSM- EBSERH). A coleta de dados ocorreu entre julho e dezembro de 2019. Este estudo faz
parte do projeto “Validade Preditiva de Instrumento de Identificação de Paciente Complexo em
Internação Hospitalar (IPC)”. As variáveis descritivas foram idade e sexo, as de estudo os escores do
ISAR (Identifications of Seniors At Risck), ICC (Índice de Comorbidade de Charlson) e CAM (Confusion
Assessment Method) e os desfechos o tempo de internação e óbito. Os dados foram analisados pelo
Statistical Package for the Social Sciences (SPSS- 21.0). As associações pelo teste do qui-quadrado
ou exato de fisher, a predição ao óbito pela regressão logística multivariada (método backward) e a
acurácia preditiva pela curva ROC(Receiver Operating Characteristics). A significância estatística foi
considerada quando p≤ 0,005. Resultados: Identificou que o perfil de baixo risco foi de adultos, do sexo
masculino, casados e que ingressaram por doenças do aparelho circulatório. Já os de alto risco eram
idosas, casadas, que ingressaram por doenças do aparelho circulatório. Identificou-se a acurácia
preditiva do ISAR entre 18 e 50 anos de idade (Área sobre a curva (AUC): 0, 719- Índice de confiança
(IC):0,633-0,817). Conclusão: Sugere-se que o ISAR, apesar de sua formulação inicial para idosos,
pode ser considerado um instrumento de rastreio em adultos. Possivelmente devido as modificações
no perfil de morbidades, que trazem o envelhecimento fisiológico sobressaindo ao cronológico. Neste
contexto, surge a necessidade de reformular as estratégias utilizadas em pacientes com
multimorbidades, visando a diminuição do impacto funcional.
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