Efeitos do exercício físico sobre parâmetros de estresse oxidativo em ratos hipertensos
Fecha
2011-09-05Primeiro coorientador
Bagatini, Margarete Dulce
Primeiro membro da banca
Mazzanti, Cinthia Melazzo
Segundo membro da banca
Moresco, Rafael
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
A hipertensão tem sido considerada como um dos mais importantes fatores associados ao
desenvolvimento de doenças vasculares e está intimamente ligada ao aumento de espécies reativas
de oxigênio (EROs). Em contrapartida, o exercício físico tem sido prescrito como um coadjuvante no
tratamento e/ou na prevenção dessa patologia. Sendo assim, o presente trabalho teve por objetivo
investigar o efeito de seis semanas de natação sobre a pressão arterial (PA), níveis de óxido nítrico
(ON), parâmetros de estresse oxidativo (oxidação lipídica e proteica, antioxidantes enzimáticos e não
enzimáticos) em rins e sangue, bem como sobre parâmetros bioquímicos séricos (colesterol,
triglicérides, uréia e creatinina) em ratos com hipertensão induzida através da administração de metila
N -Nitro-L-arginina cloridrato de éster (L-NAME). Os animais foram divididos em quatro grupos (n =
10): Controle, Exercício, L-NAME e L-NAME Exercício. Após 60 dias de tratamento, os animais foram
sacrificados e sangue total, soro, plasma e rins foram usados para as determinações experimentais.
Os resultados obtidos através deste estudo indicam que a hipertensão provocou uma redução nos
níveis de ON, alterações nos níveis de colesterol, triglicérides, uréia e creatinina, além de induzir ao
aumento do estresse oxidativo, verificado através da redução das defesas antioxidantes enzimáticas
(superóxido dismutase e catalase) e não enzimáticas (conteúdo de tióis não protéicos e ácido
ascórbico) e do aumento na oxidação protéica e peroxidação lipídica. O exercício físico aeróbico
moderado mostrou efeito hipotensivo, reduzindo a PA em ratos tratados com L-NAME, provavelmente
através da manutenção dos níveis de ON. Além disso, o condicionamento físico foi capaz de prevenir
danos renais e alterações no perfil lipídico de ratos hipertensos, bem como prevenir o dano oxidativo,
verificado através dos níveis de oxidação protéica e lipídica, os quais permaneceram em níveis
próximos dos encontrados em ratos normotensos. O exercício físico também preveniu alterações nas
defesas antioxidantes enzimáticas e não enzimáticas, o que reforça a atuação do mesmo como um
antioxidante. Com base nestes resultados, conclui-se que o exercício físico aeróbico moderado pode
ter um papel fundamental na atuação como coadjuvante no tratamento da hipertensão.
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