O desenvolvimento argumentativo na escrita e na oralidade: um estudo a partir da redação do ENEM e do júri simulado
Fecha
2022-09-15Primeiro membro da banca
Bueno, Luzia
Segundo membro da banca
Crestani, Luciana Maria
Terceiro membro da banca
Pinton, Francieli Matzenbacher
Quarto membro da banca
Motta, Vaima Regina Alves
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
A argumentação faz parte da atividade humana e realiza-se por meio da oralidade e da escrita. Diante
disso, é fundamental que tal prática seja ensinada no ambiente escolar. Dessa maneira, vinculada ao
Programa de Pós-graduação em Letras (PPGL), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), à
linha de pesquisa Linguagem no contexto social e ao grupo de pesquisa Gêneros orais e escritos:
teoria e ensino (GOE), esta pesquisa objetiva investigar, a partir de corpora orais – gêneros
envolvidos no júri simulado – e escrito – redações do ENEM – produzido em atividades baseadas no
continuum entre gêneros orais e escritos, dinamizadas em oficinas escolares de Língua Portuguesa, o
desenvolvimento argumentativo dos ―discentes-usuários‖ da Língua Portuguesa. A redação do ENEM
e os gêneros argumentativos do júri simulado são os gêneros investigados no contexto escolar. A
pesquisa tem como pressupostos teóricos as perspectivas sobre linguagem e ensino,
respectivamente, de Bakthin (1997; 2014) e de Vygotsky (1984; 1991). Quanto à teorização sobre
gêneros, embasamo-nos, principalmente em Bakhtin (1997), Dolz e Schneuwly (2004) e Marcuschi
(2001, 2008). Em relação aos estudos sobre argumentação, ancoramo-nos na Nova Retórica, cujos
autores fundamentais são Perelman e Olbrechts-Tyteca (1996) e também em alguns linguistas
brasileiros: Fiorin (2018) e Koch e Elias (2016). A metodologia utilizada para a realização desta
investigação em sala de aula é a pesquisa-ação (THIOLLENT, 1996; TRIPP, 2005; GREENWOOD e
LEVIN, 2006), visto que possibilita a interação entre o pesquisador e os sujeitos da pesquisa. Assim,
para a geração do corpus da pesquisa, inserimo-nos em um Colégio Estadual, do município de Santa
Maria, no Rio Grande do Sul, Brasil, mais especificamente em uma turma do terceiro ano do Ensino
Médio, no turno da noite. Foram realizadas 19 oficinas e escolhidos dois sujeitos de pesquisa: A1 e
A2. Analisamos cinco redações do ENEM de A1 e três de A2 e suas participações, respectivamente,
como advogada de acusação e de defesa no júri simulado. Como resultados, destacamos a
qualificação argumentativa dos discentes tanto na escrita quanto na oralidade e, fundamentalmente,
que o ensino da argumentação, na Educação Básica, nas aulas de Língua Portuguesa, deve ser
realizado por meio de gêneros orais e de gêneros escritos.
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