Sensores de vegetação na predição da necessidade na fertilização nitrogenada em cobertura complementar no arroz irrigado
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Data
2022-10-03Primeiro coorientador
Romano, Leonardo Nabaes
Primeiro membro da banca
Amaral, Lúcio de Paula
Segundo membro da banca
Carvalho, Luiz Felipe Diaz de
Terceiro membro da banca
Silva, Paulo Regis Ferreira da
Quarto membro da banca
Castagnara, Deise Dalazen
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Dentre os fatores que determinam a produtividade da cultura do arroz irrigado destaca-se a adubação nitrogenada na quantidade demandada pela planta em diferentes estádios fenológicos. Dessa forma, avaliar o estado nutricional durante diferentes estádios fenológicos da cultura, através de sensores, representa uma abordagem capaz de incrementar a eficiência das fertilizações. O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de sensoriamento remoto visando prescrição da fertilização nitrogenada em arroz irrigado e a eficiência do uso do NDVI, medido por dois sensores ópticos de vegetação. As avaliações foram realizadas durante dois anos agrícolas, em estádio R1, conforme escala de Caunce et al. (2000) da cultura selecionada como principal fase fenológica de monitoramento. A semeadura do arroz irrigado foi realizada em área de produção comercial e ao alcançar o estádio fenológico V2/V3, foram aplicadas as doses de 0, 69, 138 e 207 kg ha-1 de N, em um delineamento de blocos ao caso, com oito repetições para cada tratamento. O índice de vegetação utilizado para monitorar indiretamente o estado nutricional do arroz foi o NDVI para ambas as plataformas de coleta, ARP (aeronave remotamente pilotada) e Proximal, com sensor Mapir Survey 3 e GreenSeeker, respectivamente. O estado nutricional do arroz foi avaliado diretamente pela produtividade de massa seca, teor de N parte aérea e N absorvido determinado por digestão micro-Kjedahl em estádio R1. A estabilidade produtiva e resposta gradual positiva a adubação nitrogenada, tanto na adubação em pré-irrigação como na adubação combinada de pré-irrigação + cobertura de 37 kg ha-1 de N em estádio R1, demonstrou a viabilidade de usar em área de lavoura comercial a estratégia de “Faixa Rica de N” para maximizar o uso do insumo. As doses de nitrogênio influenciaram a produtividade de massa seca do arroz e o teor de N. Sendo que as maiores produtividades de grãos foram obtidas com o teor de N de 2,3% da massa seca no estádio R1. Ambas as plataformas de monitoramento, apresentaram eficiência em detectar as doses de N através do uso do índice NDVI em arroz irrigado, porém esta eficiência variou entre sensores e ano agrícola, onde o sensor de vegetação embarcado em ARP obteve melhor desempenho.
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