Produção de ácido adípico e ácido glucônico a partir da catálise química da glicose
Fecha
2023-02-06Autor
Zamin, Carolina Poletto
Bianchin, Cristiane Franchi
München, Fernanda
Zanini, Julia Negrini
Rosa, Natanael Casarin da
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Mostrar el registro completo del ítemResumen
O ácido adípico é um monômero muito importante para a indústria química, por ser utilizado principalmente na produção de poliamida 6,6 (nylon 6,6), além de outros polímeros que compõem a matéria prima da indústria de alimentos e bebidas, têxtil, cosmética, entre outras. A produção em escala industrial pode ocorrer via rota química, biológica e híbrida, contudo, hoje a maior parte da produção é realizada através de rotas derivadas de petróleo, que liberam uma grande quantidade de gases NOx para o meio ambiente. O estudo realizado para a decisão da rota e construção do projeto deste presente trabalho contempla uma análise da possibilidade de um processo mais sustentável e da viabilidade econômica do mesmo. Nesse sentido, uma rota química alternativa foi escolhida, na qual o ácido adípico será produzido através da oxidação catalítica da glicose a ácido glucárico e posterior hidrodesoxigenação do ácido glucárico a ácido adípico e esse processo foi desenvolvido e patenteado pela empresa Rennovia. A primeira catálise contempla a produção do intermediário ácido glucônico, que detém extrema relevância para o mercado, principalmente na indústria alimentícia e de cosméticos e esse composto será comercializado como um segundo produto da AG Green. A unidade industrial será implementada na cidade de São Bernardo do Campo, no estado de São Paulo, devido ao posicionamento estratégico não somente acerca da compra das principais matérias-primas, mas também da demanda interna e externa do produto. O projeto contempla uma simulação, fluxograma e dimensionamento do processo, balanços de massa e energia, além da análise de viabilidade econômica comparativa para a implementação em 2023 e 2025, considerando a previsão da taxa Selic. O presente empreendimento apresenta um retorno financeiro do investimento em 15 anos se implementado em 2023 e 10 anos se implementado em 2025, contemplando assim, maior atratividade para a instalação em 2025.
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