Aux armes, antivax! Uma análise da estruturação comunicacional do coletivo Lyon Pour La Liberté
Fecha
2023-02-08Primeiro membro da banca
Carlón, Mário Oscar
Segundo membro da banca
Löfgren, Isabel
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Este trabalho investiga a estruturação comunicacional do movimento social francês Lyon Pour
la Liberté a partir do que o coletivo “diz” através de suas ações comunicacionais, e pelo que é
“dito” do coletivo por outros atores sociais e sujeitos articulados em torno da pauta antivacina
e anti-passe sanitário na França entre Outubro de 2021 e Setembro de 2022. Para que a
investigação fosse possível, realizaram-se duas delimitações importantes: primeiro optou-se
por investigar as ações do coletivo em seus dois grupos públicos no Telegram, e nas redes
sociais midiáticas (CARLÓN, 2020) e websites de veículos de informações quando discursos
destes são retomados nos grupos do autointitulado Coletivo; depois, selecionaram-se três
episódios comunicacionais distintos, representados pelas datas nas quais se desenrolaram
(27/12/2021; 24/01/2022; e 17/05/2022) e que serviram de base para a coleta de dados a partir
desses dispositivos. O método utilizado privilegia o paradigma indiciário (Ginzburg, 1980;
Braga, 2008) como “guia” para a investigação, e o dispositivo para análise da circulação
hipermidiatizada (Carlón, 2018, 2020, 2021). O eixo epistemológico é constituído por um
panorama que contempla a midiatização (Verón, 1993, 2004, 2013, 2014; Tudor & Bratosin,
2021; Hepp & Couldry, 2016), a circulação de sentidos (Boutaud & Verón, 2007; Verón,
2013; Carlón, 2018, 2020, 2021; Fausto Neto, 2018), e movimentos sociais (Jamison e
Eyerman, 1990; Montevechi, 2021; Mattoni & Treré, 2014). A partir dessa construção
teórico-metodológica é possível inferir que Lyon Pour la Liberté centra sua estrutura
comunicacional em torno de seus Grupos no Telegram, mesmo que possua páginas em redes
sociais diversas. Além disso, observou-se a institucionalização de uma de suas lideranças,
bem como a reestruturação do coletivo, que a partir de Setembro de 2022 passou a se chamar
En Avant!. Também vale destacar a formação de circuitos a partir da circulação (BRAGA,
2012, 2017), e da existência de uma rede maior e mais complexa de novos coletivos sociais e
atores articulados em torno da criação e divulgação de discursos anti-vacina e informações
falsas sobre a Covid-19.
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