Os processos educativos em espaços não formais de educação na feira de economia solidária de Santa Maria/RS
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Data
2022-09-30Primeiro membro da banca
Fischer, Maria Clara Bueno
Segundo membro da banca
Dutra, Maria Rita Py
Metadata
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O presente trabalho foi desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Educação, nível de mestrado, da Universidade Federal de Santa Maria, na linha de pesquisa “Políticas Públicas Educacionais, Práticas Educativas e suas Interfaces - LP2”. Partimos da seguinte questão problematizadora: “De que maneira ocorrem os processos educativos entre as feirantes do Feirão Colonial da Economia Solidária em Santa Maria/RS?”. Como objetivo geral visamos: “Compreender de que maneira ocorrem os processos educativos entre as feirantes do Feirão Colonial da Economia Solidária em Santa Maria/RS”. Para tanto, estabelecemos como objetivos específicos: a) mapear o perfil das feirantes entrevistadas que atuam no Feirão Colonial de Economia Solidária em Santa Maria/RS; b) identificar e analisar o entendimento das feirantes entrevistadas sobre a Economia Solidária; c) analisar os processos educativos que ocorrem com as mulheres entrevistadas que participam do Feirão Colonial da Economia Solidária/RS. A metodologia consiste em uma pesquisa qualitativa. Como instrumentos de coleta de dados utilizamos entrevistas semiestruturadas, sendo o público-alvo cinco mulheres feirantes. A partir dos dados obtidos, analisamos as categorias que emergiram ao longo das falas decorrentes das entrevistas, sustentadas pelos autores Brandão (1986), Boff (2001), Freire (2000), Filho (2004), Gadotti(1991), Gohn (2006), Gaiger (2013), Minayo (2002), Santos (2004), Singer (2012), entre outros. Identificamos por meio deste trabalho que os processos educativos fortalecem os vínculos relacionados com a Economia Solidária, prática de bem viver, relação de confiança, trocas e partilhas entre saberes, autogestão e preço justo. Por outro lado, fragilidades no entendimento sobre os princípios relacionados à Economia Solidária, impactando na participação e nos processos educativos entre as feirantes entrevistadas. Logo, compreendemos o espaço do Feirão Colonial como espaço formativo de aprendizagens, socialização de trocas de saberes e partilhas através de um outro mundo possível e solidário.
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