Avaliação do estresse oxidativo sistêmico em ratos submetidos a fármacos antirreabsortivos para indução de osteonecrose
Fecha
2023-01-10Primeiro membro da banca
Borges, Vaneza Dias
Segundo membro da banca
Ferrazzo, Kívia Linhares
Terceiro membro da banca
Scolari, Neimar
Quarto membro da banca
Payeras, Márcia
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Fármacos antirreabsortivas, tais como: alendronato, denosumabe e ácido zoledrônico, vêm
sendo utilizados no tratamento de doenças ósseas (osteoporose, doença de Paget, mieloma
múltiplo, hipercalcemia maligna), além da prevenção de metástases ósseas em câncer de
próstata, mama e pulmão. O principal efeito colateral do uso prolongado destes fármacos, na
cavidade bucal é a osteonecrose dos maxilares, caracterizada pela necrose asséptica dos ossos
gnáticos devido ao aumento da densidade óssea e consequente redução da microvascularização
local, resultando em exposição óssea e posterior infecção secundária, complicação de difícil
manejo na prática clínica. A necrose asséptica dos ossos vem acompanhada de uma resposta
defensiva, não específica, homeostática do organismo para mudanças chamada estresse
oxidativo. Estresse oxidativo ocorre quando há uma superprodução de espécies reativas de
oxigênio (EROs) que não é neutralizada por um nível adequado de antioxidantes. A relação
entre o estresse oxidativo causado pelos fármacos antirreabsortivos e o desenvolvimento da
osteonecrose ainda não está bem estabelecida na literatura. Por isso novos estudos são
necessários a fim de esclarecer esta relação e descobrir novos agentes que possam reduzir os
efeitos colaterais desses fármacos e, consequentemente, interferir no desenvolvimento da
osteonecrose. O objetivo do presente estudo é avaliar os níveis de estresse oxidativo sistêmico
através dos produtos da peroxidação lipídica, em ratos submetidos a fármacos antirreabsortivos,
que foram submetidos ao protocolo de desenvolvimento de osteonecrose. Com esse estudo
concluímos que os fármacos antirreabsortivos aumentam os níveis de estresse oxidativo. Já na
revisão de escopo, a relação entre nível de estresse oxidativo e desenvolvimento de
osteonecrose foi avaliada e concluiu-se que quanto maior o nível de estresse oxidativo maior a
chance de desenvolver osteonecrose.
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