Avaliação das enzimas ectonucleotidases e do estresse oxidativo em pacientes com e sem elevação do segmento ST no eletrocardiograma
Fecha
2013-01-30Primeiro coorientador
Bagatini, Margarete Dulce
Primeiro membro da banca
Ávila, Daiana Silva de
Segundo membro da banca
Brandão, Ricardo
Terceiro membro da banca
Fachinetto, Roselei
Quarto membro da banca
Loro, Vânia Lúcia
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
O infarto agudo do miocárdio (IAM) é um dos maiores problemas de saúde pública no
mundo. No IAM ocorre um bloqueio das artérias coronárias que pode ser total com elevação da supra
ST (STEMI) ou parcial sem elevação da supra ST (NSTEMI), dependendo do tamanho do trombo.
Esse trombo interrompe o fluxo sanguíneo com consequente falta de oxigênio para o miocárdio e
ocorre um aumento na formação de espécies reativas de oxigênio (EROS) que provocam lesões
oxidativas em macromoléculas e diversas estruturas celulares alterando o funcionamento de órgãos
vitais. Também, nesse processo são liberados nucleotídeos de adenina ATP e ADP, que são
hidrolisados pelas enzimas ectonucleotidases e regulam a formação do trombo. Neste contexto, esta
pesquisa teve como objetivo avaliar a atividade das enzimas ectonucleotidases em plaquetas de
pacientes STEMI e NSTEMI e em controles, bem como verificar o perfil oxidativo através de
marcadores de estresse oxidativo e defesas antioxidantes. As amostras de sangue foram coletadas de
100 pacientes com IAM, atendidos no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). Esses pacientes
foram divididos em dois grupos caracterizados pelo eletrocardiograma: STEMI e NSTEMI. O grupo
controle foi constituído de 74 indivíduos saudáveis. Os resultados demonstraram que pacientes STEMI
apresentam maior atividade das enzimas ectonucleotidases e atividade da adenosina desaminase
(ADA), bem como maiores níveis de troponina quando comparados com os pacientes NSTEMI. Em
relação ao perfil oxidativo, foi observado um aumento na proteína carbonil, ácido tiobarbitúrico
(TBARS) e níveis de albumina modificada pela isquemia (IMA) em pacientes STEMI. Sendo que o
mesmo ocorreu para as atividades das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e catalase
(CAT). No entanto, os níveis de vitamina C foram menores nos pacientes STEMI quando comparados
com o grupo controle e pacientes NSTEMI, sugerindo menor proteção para estes pacientes ou
esgotamento após cumprir sua função de defesa contra EROS. Nos pacientes NSTEMI a análise
estatística dos marcadores de estresse oxidativo revelou um aumento dos níveis de IMA, tanto quanto
em TBARS e SOD, quando comparados com o grupo controle. De acordo com os resultados
encontrados sugerimos que as análises das atividades das ectonucleotidases poderiam ser utilizadas
como um novo marcador para diferenciar pacientes STEMI dos pacientes NSTEMI e que os
marcadores de estresse oxidativo (IMA, proteína carbonil e TBARS) e as defesas enzimáticas (CAT e
SOD) não diferenciam a condição STEMI de NSTEMI.
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