Potenciais interações medicamentosas no tratamento da leucemia linfóide aguda
Fecha
2015-03-31Primeiro membro da banca
Magnago, Tânia Solange Bosi de Souza
Segundo membro da banca
Beck, Sandra Trevisan
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Na infância, as leucemias são os tipos mais frequentes de câncer e este é considerado a segunda causa de morte nessa faixa etária no Brasil. A Leucemia Linfóide Aguda (LLA) representa 75% de todas as leucemias agudas infantis. Seu tratamento é longo e complexo, sendo comum a presença da polifarmácia, o que favorece a ocorência de possíveis interações medicamentosas. Este estudo teve por objetivo identificar potenciais interações decorrentes da combinação dos diferentes agentes farmacológicos utilizados no início do tratamento da LLA. Trata-se de um estudo descritivo, com tratamento quantitativo dos dados. Foram considerados todos os pacientes que internaram no serviço de hemato-oncologia pediátrica do Hospital Universitário de Santa Maria no período de abril de 2012 a abril de 2014, para tratamento de LLA. Foram avaliadas as prescrições diárias de todos os pacientes da amostra e todas as medicações co-administradas foram incluídas para análise de potenciais interações medicamentosas, utilizando-se a base de dados eletrônica Micromedex. A amostra correspondeu a 869 prescrições e um total de 4481 medicamentos prescritos. Foram identificados 66 medicamentos distintos e em 100% da amostra foi constatada presença de potenciais interações medicamentosas, totalizando 758 combinações potencialmente interativas, durante o período da primeira internação. 60,8% dessas combinações foram classificadas como sendo de gavidade maior. A maioria dos medicamentos utilizados pertence a classe dos inti-infecciosos e o fármaco mais usado foi Sulfametoxazol/Trimetoprima. Foi possí vel concluir que a totalidade da amostra foi exposta à polifarmácia e à combinações potencialmente interativas durante a primeira fase do tratamento, evidenciando assim a relação entre polifarmácia e risco de interações medicamentosas. A constatação de um expressivo número de combinações potencialmente interativas, sendo a maioria de gravidade maior, reafirma a necessidade de a equipe multiprofissional aprimorar sua prática, no sentido de ampliar seus conhecimentos a respeito da temática, visando a melhoria da qualidade do serviço prestado e a redução de danos ao paciente.
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