A educação ambiental e a (trans)formação docente: da cultura ao biológico – da biologia ao cultural
Fecha
2012-08-21Primeiro membro da banca
Guimarães, Leandro Belinaso
Segundo membro da banca
Henz, Celso Ilgo
Terceiro membro da banca
Zakrzevski, Sônia Beatris Balvedi
Quarto membro da banca
Antunes, Helenise Sangoi
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
conhecer e da Biologia do amar. Estas, têm servido como base para suas pesquisas junto com
Ximena Dávila, ao constituírem o que denominam Biologia-cultural. O modo de produzir
conhecimento e o próprio sistema de pensamento, que emergem simultaneamente com o
trabalho de Maturana, constituem um modo de lidar com as questões do humano em bases
diversas do que têm oferecido as filosofias e as ciências que estudam o humano. Em especial
na educação, o humano se apresenta como objeto, tanto da intencionalidade como nãointencionalidade
própria de qualquer interação. Essa preocupação sobre o sentido do humano
que se adota no educar , consciente ou inconscientemente, é um ponto de partida para o
presente trabalho. O tema do humano envolve conhecimentos produzidos em diferentes
espaços. A tese procura abordar algumas perspectivas no sentido de evidenciar as diferenças
de alguns dos sentidos que têm sido propostos e utilizados, em diferentes disciplinas, e o que
se poderia abrir desde a perspectiva aqui adotada. São apresentadas algumas das principais
noções que compõe a Biologia do conhecer e a Biologia do amar, assim como algumas
elaborações que surgem com a Biologia-cultural. Com isso procura-se estabelecer um espaço
de compreensão em um modo de produzir conhecimento e em uma maneira de pensar desde a
qual são apresentados temas pertinentes aos espaços do educar, tais como: o escutar; o
conhecer e o autoproduzir-se no educar; o amar; a ética; a cidadania. O humano, como um
sistema vivo, é olhado em seu operar relacional. Assim, as emoções são abstraídas como
dinâmicas relacionais, e concomitantemente com a linguagem, emergem com nosso viver no
conversar. Com essa perspectiva, junto com nossas possibilidades humanas na linguagem,
incluem-se as dinâmicas relacionais como um dos espaços básicos no qual nos fazemos
humanos. Uma maneira de refletir sobre o vivo em que nos constituímos, em que se abre
lugar para um conhecimento sobre nós mesmos que considera nossos desejos, emoções,
quereres, preferências, não como algo eventual ou especial, mas como dinâmica básica de
todo o vivo e fonte primária do que fazemos. Junto com isso, possibilita uma compreensão
sobre a responsabilidade ética e social, que desse modo aparece imanente em todo nosso
fazer. Com o saber que se afigura nessa trama, se abre um conhecimento fundamental em todo
o alcance do educar, em especial para o refletir das pessoas, docentes e discentes, em suas
interações e seus fazeres humanos entre si, e com o entorno não humano, vivo e não-vivo.
Colecciones
El ítem tiene asociados los siguientes ficheros de licencia: