Curva de lactação e produção de leite de vacas da raça Holandesa de pequeno, médio e grande porte
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Date
2010-02-19Primeiro membro da banca
Silveira, Isabella Dias Barbosa
Segundo membro da banca
Diaz, Jorge Damián Stumpfs
Terceiro membro da banca
Viégas, Julio
Quarto membro da banca
Rorato, Paulo Roberto Nogara
Metadata
Show full item recordAbstract
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do composto corporal sobre a curva de lactação
(pico e persistência) e a produção de leite em vacas da primeira, segunda e terceira lactações. Foram
usadas 133 vacas, selecionadas de um rebanho de 280 em lactação, classificadas como pequenas,
médias e grandes com base no composto corporal (estatura x 10 + força x 5 + profundidade x 3 +
largura de garupa x 2)/20. Os dados foram coletados entre janeiro de 2007 e outubro de 2009, de um
rebanho comercial com sistema intensivo de produção de leite, localizado em Salto do Jacuí, Rio
Grande do Sul, Brasil. Para alimentação dos animais, foram usadas pastagens de aveia e azevém, entre
maio e outubro, e Tifton 85 e sorgo forrageiro, entre novembro e abril. Cada animal recebeu
diariamente complementação alimentar, com 20 kg de silagem de milho e 12, 10,5 e 7,5 kg de
concentrado (com 20% de proteína bruta), para os lotes que produziam 37 ou mais, 22 a 36, e 12 a 21
litros de leite/vaca/dia, respectivamente. Todas as vacas foram submetidas às mesmas condições de
manejo e ordenhadas três vezes ao dia. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente
casualizado com três tratamentos (composto corporal). Não foi observada interação entre composto
corporal e lactações. A produção de leite no pico de lactação foi mais tardia em animais da primeira
lactação, não havendo diferença entre as vacas agrupadas em distintos tamanhos. A persistência de
produção foi menor nos animais de segunda e de terceira lactação, embora com maior produção de
leite que na primeira lactação. As médias de produção de leite para vacas pequenas, médias e
grandes em 305 dias foram de 8.053,19; 8.809,56 e 9.217,83 litros, respectivamente. Com base
na totalidade das lactações avaliadas, as vacas de porte médio são mais eficientes que as demais para o
sistema intensivo de produção em análise.
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