Comer emocional de pessoas com doenças metabólicas atendidas de um hospital universitário no Rio Grande do Sul
Resumen
OBJETIVO: Identificar a presença do comer emocional em usuários com doenças
metabólicas. MÉTODO: Estudo transversal e descritivo, realizado com usuários que
apresentavam alguma alteração metabólica, acompanhadas em um ambulatório de
endocrinologia de um hospital universitário da região central do RS. Para coleta de dados foi
utilizado um formulário com questões socioeconômicas e de autocuidado e para identificar a
percepção sobre o comer emocional foi utilizado o questionário Emotional Eater
Questionnaire. Foram realizadas análises descritivas e analíticas, e considerado nível de
significância de 5%. RESULTADOS: Participaram 50 usuários, com predomínio de
mulheres, residentes no município sede da pesquisa, com faixa etária entre 31 e 59 anos.
Evidenciou-se maior percentagem de usuários que realizavam algum tipo de
acompanhamento psicológico e que tinham diagnóstico de (pré) Diabetes. Com relação ao
comer emocional, predominou a classificação como comedores emocionais, seguido pelos
comedores emocionais baixos, comedores muito emocionais e comedores não emocionais.
CONCLUSÕES: Foi identificado que os pacientes com alteração metabólica se enquadram
em algum nível de comedores emocionais. Utilizar a alimentação como estratégia para aliviar
as dores emocionais pode, ao longo do tempo, prejudicar a condição de saúde.
CONTRIBUIÇÕES DO ESTUDO: É necessário estabelecer uma relação de confiança com
o usuário a fim de identificar fatores de risco e elaborar estratégias individuais e não
restritivas, que evitem gatilhos sentimentais envolvidos no ato da alimentação.
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