Novos registros de Pseudosuchia para o Triássico sul brasileiro e suas implicações
Fecha
2023-01-30Primeiro coorientador
Paes-Neto, Voltaire Dutra
Primeiro membro da banca
Müller, Rodrigo Temp
Segundo membro da banca
Mastrantonio, Bianca Martins
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
A diversidade de Archosauria preservados no Triássico do Rio Grande do Sul tem
aumentado a cada ano, seja com a descoberta de novos materiais das espécies já conhecidas ou
com o impacto de espécies inéditas. Ambos contribuem para o entendimento da fauna triássica
com novas inferências sobre sua distribuição, paleoecologia e relações intra- e interespecíficas.
Neste trabalho são descritos dois novos materiais de pseudossúquios para a Supersequência
Santa Maria. A primeira parte do trabalho apresenta materiais isolados de um Loricata de
grande porte, estando as peças em ótimo estado de preservação, coletadas no sítio fossilífero
Linha Várzea na cidade de Paraíso do Sul, Zona de Associação de Dinodontosaurus.
Corroborando as conclusões das comparações anatômicas diretas, foi obtido suporte
filogenético para assignar parte do material ao gênero Prestosuchus, o que confere importância
aos espécimes por adicionar dados anatômicos sobre elementos com baixa amostragem (como
o ílio) e reforçarem as grandes dimensões alcançadas pela espécie. Ainda, o trabalho soma ao
cenário triássico um novo afloramento com registros para o grupo, aumentando o conhecimento
sobre a distribuição de Prestosuchus durante o Mesotriássico. A segunda parte do trabalho
descreve materiais compostos por crânio, esqueleto axial parcial e armadura dorsal parcial que
foram encontrados no sítio fossilífero Pivetta na cidade de Restinga Seca, Zona de Associação
de Hyperodapedon, Neotriássico. O material-tipo está associado, mas levemente desarticulado.
A comparação anatômica e a análise filogenética permitiram a identificação do material como
sendo um Aetosauriforme não-aetossauro não registrado até o momento, com características
únicas como a presença de osteodermos quadrados com dois espinhos. A nova espécie aumenta
o suporte filogenético entre os Aetosauriformes, grupo recentemente reclassificado e com
poucos representantes, e se destaca no contexto mundial sendo o mais antigo registro do clado
e o primeiro para o Gondwana.
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