Desempenho do modelo Simanihot em ambiente tropical
Fecha
2021-10-05Primeiro coorientador
Streck, Nereu Augusto
Primeiro membro da banca
Tironi, Luana Fernandes
Segundo membro da banca
Follmann, Diego Nicolau
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Dentro de um contexto de soberania e segurança alimentar são exigidas ferramentas e
metodologias apropriadas para quantificar a capacidade de um país em produzir alimentos. O
emprego de modelos ecofisiológicos possibilitam avaliar a interação do genótipo, ambiente e
práticas de manejo, permitindo identificar as principais causas responsáveis por reduzirem e
limitarem a produtividade dos cultivos agrícolas. O clima é uma das principais causas da
variabilidade de produtividade, sendo que o principal causador da variabilidade do clima é o
Fenômeno El Niño-Oscilação Sul (ENOS), que apresenta uma atuação a nível mundial. A
cultura da mandioca é uma importante fonte de calorias, sendo que o Brasil é um dos maiores
produtores de mandioca no mundo. Dessa forma o presente estudo tem por objetivo avaliar o
desempenho do modelo Simanihot para representar as regiões produtoras de mandioca do
Brasil em ambiente tropical. Foram realizadas simulações na condição potencial (Yp) e
limitada por água (Yw) em 20 locais do Brasil durante o período de 1980 a 2017. Foram
utilizados dados de produtividade de raízes de mandioca publicados na literatura para validar
o desempenho do modelo. O modelo foi exposto a testes de sensibilidade para capturar os
efeitos do fenômeno ENOS e identificar os biomas brasileiros. O desempenho do modelo foi
analisado por meio das estatísticas da raiz do quadrado médio do erro (RQME), raiz do
quadrado médio do erro normalizado (RQMEn), o índice BIAS e o índice de concordância
dw. Foi identificado que o modelo estima de forma satisfatória o potencial de produtividade
com um erro normalizado de 17,54% (RQMEn). O modelo também apresentou sensibilidade
em: (i) capturar os biomas brasileiros quanto a disponibilidade hídrica; (ii) capturar a redução
na produtividade devido à época de plantio e da restrição da capacidade de água disponível
(CAD) para as categorias de solo arenoso, médio e argiloso; e (iii) não identificou um impacto
do fenômeno ENOS na produtividade de raízes de mandioca.
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