Influência de tratamentos de superfície e cimentos resinosos no comportamento mecânico e adesivo de cerâmicas vítreas
Fecha
2023-03-10Primeiro coorientador
Kleverlaan, Cornelis Johannes
Primeiro membro da banca
Bacchi, Atais
Segundo membro da banca
Bottino, Marco Antonio
Terceiro membro da banca
Marinho, Renata Marques de Melo
Quarto membro da banca
Fraga, Sara
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Esta tese é composta por cinco estudos. O estudo 1 avaliou a influência de tratamentos da superfície de cimentação
da cerâmica (apenas aplicação de agente de união à base de silano – AU, ácido fluorídrico – HF ou HF+AU) e de
regimes de armazenamento (com ou sem envelhecimento) no comportamento à fadiga de restaurações
simplificadas de dissilicato de lítio (DL). Foi observado que o envelhecimento influenciou negativamente o
desempenho de todos os grupos. O microembricamento mecânico resultante do condicionamento ácido
preponderou no comportamento em fadiga e, assim, o AU foi dispensável para o desfecho avaliado. O estudo 2
avaliou a influência de tratamentos da superfície de cimentação da cerâmica (HF ou primer cerâmico
autocondicionante - PC) e regimes de armazenamento (com ou sem envelhecimento) na resistência de união de
um cimento resinoso com duas viscosidades (alta ou baixa) à cerâmica de DL através de um ensaio de
microcisalhamento. Além disso, investigou a viscosidade dinâmica dos componentes do sistema de cimentação.
Diferenças no conteúdo de carga inorgânica afetaram a viscosidade dos cimentos resinosos, que por sua vez
influenciou a resistência de união a uma cerâmica de DL, de acordo com cada tratamento de superfície e regime
de armazenamento. O estudo 3 avaliou a influência da viscosidade de um cimento resinoso (alta ou baixa) e do
modo de carregamento (estático ou fadiga cíclica) na resistência de união ao cisalhamento do cimento resinoso a
substratos de DL e dentina. O cisalhamento sob fadiga cíclica apresentou efeitos deletérios no comportamento
adesivo e nas probabilidades de sobrevivência de conjuntos cimentados de DL, independentemente da viscosidade
do cimento resinoso. Em contraste, a viscosidade do cimento resinoso afetou a resistência de união e as taxas de
sobrevivência do substrato dentinário submetido ao modo de carregamento cíclico, no qual uma baixa viscosidade
resultou em melhor desempenho. O estudo 4 avaliou o efeito da viscosidade de um cimento resinoso (alta ou baixa)
e de tratamentos da superfície de cimentação da cerâmica (HF+AU ou PC) de coroas usinadas de DL no
comportamento mecânico à fadiga. HF+AU/alta viscosidade e PC/baixa viscosidade apresentaram o melhor
desempenho em fadiga. O comportamento das coroas cimentadas foi dependente das alterações topográficas da
superfície cerâmica e na capacidade do agente cimentante em preencher as irregularidades. O estudo 5 avaliou o
efeito de tratamentos da superfície de cimentação da cerâmica (HF+AU ou PC), da viscosidade de um cimento
resinoso (alta ou baixa) e de regimes de armazenamento (com ou sem envelhecimento) no desempenho à fadiga
de restaurações simplificadas de DL e de cerâmica feldspática (FEL). O envelhecimento pode influenciar
negativamente o comportamento mecânico das restaurações vítreas simplificadas. Além disso, as "relações de
microestrutura cerâmica - condicionamento da superfície cerâmica - viscosidade do cimento resinoso" modularam
a performance em fadiga das restaurações simplificadas de DL e FEL.
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