Morfologia, caracterização molecular e patogenicidade de Ceratocystis fimbriata no Rio Grande do Sul
Fecha
2013-02-22Primeiro membro da banca
Alfenas, Acelino Couto
Segundo membro da banca
Manfio, Candida Eliza
Terceiro membro da banca
Menezes, Josiane Pacheco
Quarto membro da banca
Brackmann, Auri
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Ceratocystia fimbriata Ellis & Halsted é um patógeno responsável pela doença murcha-deceratocistis e tem ocasionado perdas em diversas culturas importantes no Brasil, como
Eucalyptus spp., Ficus carica, Mangifera indica, Hevea brasiliensis , Acacia mearnsii e
Gmelina arborea. Ceratocystis fimbriata é considerado, atualmente, como um “complexo de
espécies” contendo várias espécies crípticas, muitas das quais ainda não descritas. Deste
modo, o objetivo neste trabalho foi identificar as espécies do gênero Ceratocystis associadas à
doença murcha-de-ceratocystis em de kiwi (Actinidia deliciosa), relacionando características
morfológicas e molecular, com isolados de diferentes hospedeiros brasileiros e outros
pertencente ao clados da América do Norte e Ásia, também estudar se existe especialização
por hospedeiro, por meio de inoculações em diferentes clones de eucalipto e Eucalyptus
dunnii e cultivares de kiwi, e identificar materiais genéticos de eucalipto e cultivares de kiwi
resistentes. Para isso, foram coletadas amostras de solo e material vegetal de plantas de kiwi
que apresentavam sintomas típicos da doença. Para a obtenção dos isolados, utilizou-se o
método isca de cenoura, logo em seguida, foi obtida a cultura monoascospóricas. Foram
realizadas análises de molecular e morfológica, crescimento micelial em diferentes
temperaturas, especialização por hospedeiro. O agente causal da murcha-de-kiwi é
Ceratocystis fimbriata, pertencente ao clado da América Latina. A temperatura ideal para o
seu desenvolvimento é 20-250C e não ocorreu especialização por hospedeiro para os isolados
de Ceratocystis fimbriata estudados. As cultivares de kiwi são suscetíveis e Eucalyptus dunnii
e o clone 32864 apresentaram-se altamente resistentes a C. fimbriata.
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