Estudo de números índices e correlação entre política cambial e contas externas do Brasil na década de 2000
Fecha
2012-02-28Autor
Machado, Marcos Vinicios Machado
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Nesse trabalho, procurou-se discorrer de forma clara e concisa sobre a utilização de Indicadores e Índices e como podem ser transformados e atualizados ao longo do tempo em relação a uma base pré-estabelecida, assim como o estudo da Taxa de Câmbio Efetiva Real e a Balança Comercial brasileira, visto que a política cambial é de extrema importância para o controle das contas externas onde suas oscilações (superávit ou déficit) podem exigir por parte do Governo medidas de ajustes na economia. O principal objetivo foi verificar a magnitude da correlação entre a Taxa de Câmbio efetiva Real e o Saldo da Balança de Pagamentos na década de 2000, utilizando-se uma metodologia diferentemente da usual em que para calcular a Taxa de Câmbio Efetiva Real empregam-se os 16 parceiros com maior intercambio comercial com o Brasil, nesse trabalho optou-se pelos quatro com maiores comércio (EUA, Alemanha, China e Japão). Feito isso, buscou-se observar o movimento das contas externas em resposta ao movimento da taxa de câmbio no período do primeiro trimestre de 2000 até quarto trimestre de 2009 por meio de um modelo uniequacional de regressão linear. Optou-se por diagnósticos simplificados concentrando-se em quatro indicadores/testes: o coeficiente de determinação; o teste t (e o p-valor); a estatística F e; o teste de normalidade dos resíduos. As variáveis dependentes testadas individualmente foram: Exportação, Importação, Saldo da Balança de Pagamentos, PIB e Renda Nacional em relação à variável independente Taxa de Câmbio Efetiva Real. Observou-se pelos resultados que as variações das Exportações, PIB e Renda Nacional foram fortemente explicadas pela variação da taxa de cambio, a variável Importação apresentou um grau de explicação mediano, já o SBC foi fracamente explicado. Os resultados obtidos mostraram que, apesar se considerar apenas os quatros maiores parceiros, comerciais as respostas tiveram sinais esperados com uma elevada correlação negativa que não foi observada apena para o Saldo da Balança Comercial.