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dc.creatorBaco, Lucas Silva de
dc.date.accessioned2023-08-31T20:21:38Z
dc.date.available2023-08-31T20:21:38Z
dc.date.issued2023-07-21
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/30144
dc.description.abstract5-fluorouracil (5-FU) is an essential part of the treatment of numerous solid cancers, especially of the gastrointestinal tract (GI tract). Despite the many advances related to its use, some patients undergoing 5-FU therapy exhibit severe toxicity. Recent studies indicate that the severe toxicity may be related to a reduced activity of the enzyme dihydropyrimidine dehydrogenase (DPD), involved in the clearance of the drug, caused mainly by polymorphisms in the gene encoding DPYD. The dose of 5-FU is determined by anthropometric parameters, and there is a wide interindividual variability of exposure. The objective of this study was to evaluate the use of therapeutic monitoring of 5-FU as a possible clinical tool to reduce toxicity and improve the therapeutic goal in patients with GIT cancer, through the study of DPYD genotyping, DPD phenotyping and determination of the plasma area under the curve (AUC) of 5-FU. We evaluated 47 patients of both sexes with gastrointestinal cancer being treated at Santa Maria University Hospital, receiving 5-FU-based therapeutic regimens. 5-FU quantification and DPD phenotyping were performed by UPLC-MS/MS. DPYD genotyping was performed using the QIAamp DNA Mini Kit (QIAGEN). Common Terminology Criteria for Adverse Events (CTCAE) was used for grading toxicities. Forty-seven patients were included in the study. The mean age was 64.26±10.72 years. The most frequent cancers were colon (27.65%) and stomach (25.53%). The main therapeutic regimen used was FOLFOX/mFOLFOX6 (85.10%). For hematological toxicities, 25.53% of patients had some degree of neutropenia, 89.36% anemia, and 27.65% thrombocytopenia. There were Grade III/IV occurrences for neutropenia and anemia and Grade III for thrombocytopenia. The AUC of 5-FU, calculated from plasma concentration, was evaluated for 3 treatment cycles, it was observed that at the initial cycle (C1) 48.93% were underexposed and 10.63% overexposed, a total of 59.56% of patients outside the therapeutic range (20-30 mg.h/L). For intraindividual variability 69.23% of patients had a delta ratio less than 0.05, demonstrating low intraindividual variability. For DPYD genotyping, 97.87% of patients had a wild-type genotype and 2.12% a heterozygous mutation for c.1236G>A (E412E, rs56038477). For the DPD phenotype, 82.97% of patients had a phenotype compatible with normal activity and 17.02% a phenotype compatible with partial enzyme deficiency. Our results demonstrate that a set of assessments: DPYD genotyping, DPD phenotyping and, above all, the plasma AUC of 5-FU, can indeed contribute in clinical routine. Although in our group of patients the relationship with genotyping and phenotyping as a predictive approach to toxicity has not been well established, AUC in turn was essential in identifying patients who were outside the therapeutic range considered adequate (20-30 mg.h/L). In this sense, the importance of therapeutic monitoring of 5-FU to maintain the appropriate therapeutic range and avoid possible toxicities is highlighted.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectQuimioterapiapor
dc.subjectToxicidadepor
dc.subjectDPYDpor
dc.subjectDPDpor
dc.subjectChemotherapyeng
dc.subjectToxicityeng
dc.titleMonitoramento terapêutico do 5-fluorouracil como ferramenta clínica de avaliação no tratamento de pacientes com câncer do trato gastrointestinalpor
dc.title.alternativeTherapeutic monitoring of 5-fluoruracil as a clinical tool for evaluation in the treatment of patients with cancer of the gastrointestinal tracteng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoO 5-fluorouracil (5-FU) é parte essencial no tratamento de inúmeros cânceres sólidos, especialmente do trato gastrointestinal (TGI). Apesar dos diversos avanços relacionados ao seu uso, alguns pacientes submetidos à terapia com 5-FU apresentam toxicidade grave. Recentes estudos apontam que a toxicidade severa pode relacionar-se a uma atividade reduzida da enzima dihidropirimidina desidrogenase (DPD), envolvida na depuração do fármaco, causada principalmente por polimorfismos do gene que a codifica o DPYD. A dose do 5-FU, é determinada através de parâmetros antropométricos, havendo uma ampla variabilidade interindividual da exposição. O objetivo deste estudo foi avaliar o uso do monitoramento terapêutico do 5-FU como possível ferramenta clínica para redução da toxicidade e melhora no objetivo terapêutico em pacientes com câncer do TGI, através do estudo da genotipagem do DPYD, fenotipagem da DPD e determinação da área sob a curva (AUC) plasmática do 5-FU. Foram avaliados 47 pacientes de ambos os sexos com câncer gastrointestinal em tratamento no Hospital Universitário de Santa Maria, recebendo regimes terapêuticos baseados em 5-FU. A quantificação do 5-FU e a fenotipagem DPD foram realizadas por UPLC-MS/MS. A genotipagem DPYD foi realizada utilizando o QIAamp DNA Mini Kit (QIAGEN). Para graduação das toxicidades foi utilizado o Common Terminology Criteria for Adverse Events (CTCAE). Foram incluídos no estudo 47 pacientes. A idade média foi de 64,26±10,72 anos. Os cânceres mais frequentes foram de cólon (27,65%) e estômago (25,53%). O principal regime terapêutico utilizado foi o FOLFOX/mFOLFOX6 (85,10%). Para toxicidades hematológicas, 25,53% dos pacientes apresentaram algum grau de neutropenia, 89,36% anemia e 27,65% trombocitopenia. Houve ocorrências de Grau III/IV para neutropenia e anemia e Grau III para trombocitopenia. A AUC do 5-FU, calculada a partir da concentração plasmática, foi avaliada para 3 ciclos de tratamento, observou-se que no ciclo inicial (C1) 48,93% estavam subexpostos e 10,63% sobreexpostos, um total de 59,56% dos pacientes fora do intervalo terapêutico (20- 30 mg.h/L). Para variabilidade intraindividual 69,23% dos pacientes apresentaram uma razão delta inferior a 0,05, demonstrando baixa variabilidade intraindividual. Na genotipagem do DPYD, 97,87% dos pacientes apresentaram genótipo de tipo selvagem e 2,12% uma mutação heterozigota para c.1236G>A (E412E, rs56038477). Para o fenótipo da DPD, 82,97% dos pacientes apresentaram fenótipo compatível com atividade normal e 17,02% um fenótipo compatível com deficiência parcial da enzima. Nossos resultados demonstram que um conjunto de avaliações: genotipagem do DPYD, fenotipagem da DPD e, sobretudo, a AUC plasmática do 5-FU, podem de fato contribuir na rotina clínica. Embora em nosso grupo de pacientes a relação com a genotipagem e fenotipagem como abordagem preditiva de toxicidade não tenha sido bem estabelecida, a AUC por sua vez, foi essencial na identificação dos pacientes que se encontravam fora do intervalo terapêutico considerado adequado (20-30 mg.h/L). Neste sentido, destaca-se a importância da monitorização terapêutica do 5-FU para manutençao da faixa terapêutica adequada e evitar possíveis toxicidadespor
dc.contributor.advisor1Brucker, Natália
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7188237428821146por
dc.contributor.referee1Giongo, Janice Luehring
dc.contributor.referee2Paniz, Clóvis
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6108884420365016por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentAnálises Clínicas e Toxicológicaspor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticaspor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências da Saúdepor


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