A influência da confiança na intenção de uso dos serviços de economia compartilhada: uma análise a partir da experiência brasileira
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Fecha
2023-07-20Primeiro membro da banca
Bobsin, Debora
Segundo membro da banca
Oliveira, Marta Olivia Rovedder de
Terceiro membro da banca
Hahn, Ivanete Schneider
Quarto membro da banca
Silva, Vanessa Almeida da
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Mostrar el registro completo del ítemResumen
Este estudo trata sobre Economia Compartilhada com enfoque na confiança, intenção de uso e experiência de uso. Para tanto, definiu-se como objetivo de pesquisa analisar a influência da confiança na intenção de uso dos serviços de Economia Compartilhada, considerando a experiência prévia nesse tipo de serviço. Justifica-se o ineditismo desta tese pelo objeto de análise da pesquisa (Economia Compartilhada) ao buscar compreender melhor um assunto ainda em ascensão na academia e no mercado, agregando-se o viés da confiança, intenção de uso e experiência, já que são tópicos relevantes para o entendimento do fenômeno. Para além disso, este estudo foi realizado sob a perspectiva do contexto brasileiro, um local com características singulares que proporciona uma visão mais ampla sobre o tema para o contexto nacional. Para realização da pesquisa, foi proposto um modelo de investigação sobre os temas elaborado a partir do embasamento teórico. No que tange aos aspectos metodológicos da pesquisa, o estudo é caracterizado como descritivo com abordagem quantitativa, sendo realizado a partir de um levantamento do tipo survey de corte transversal. Ressalta-se que a construção do instrumento de pesquisa foi desenvolvida a partir de escalas existentes na literatura, sendo necessária a sua adaptação para o contexto brasileiro e pré-teste. A população deste estudo foi composta por brasileiros acima de 18 anos que já ouviram falar sobre Economia Compartilhada. Ao final da coleta, obteve-se 942 questionários válidos, que foram analisados por meio de estatísticas descritivas e multivariadas. Como principais resultados tem-se: i) foram identificadas diferenças em relação ao perfil dos respondentes de quem possui experiência de uso com os serviços compartilhados e de quem não possui; ii) observa-se que o número de pessoas com experiência de uso que participaram do estudo é bastante expressivo (95,3%) em comparação com o número de pessoas que conheciam os serviços, mas nunca haviam utilizado (4,7%); iii) constata-se que a maioria dos respondentes não modificou o seu comportamento de uso dos serviços compartilhados a partir da pandemia COVID-19 (n = 609), independentemente da experiência prévio com estes serviços; iv) apesar das diferenças de médias entre os grupos pesquisados, a Confiança na Comunidade de Usuários foi o construto que apresentou as maiores médias das dimensões de confiança, seguido da Confiança no Produto, Confiança na Plataforma e, Confiança no Par; v) ao testar o modelo teórico proposto, descobriu-se a falta de relevância preditiva ao inserir a dimensão Experiência de Uso como variável moderadora, sendo necessária a sua exclusão. Ademais, obteve-se o suporte de três das quatro hipóteses, indicando que a confiança na plataforma, no produto e na comunidade de usuários influencia positivamente a intenção de uso dos serviços compartilhados, enquanto a confiança no par não possui influência direta na Intenção de Uso. Por fim, constatou-se uma mediação entre a confiança no par e a intenção de uso dos serviços compartilhados. Conclui-se que este estudo trouxe contribuições teóricas, práticas e sociais, conforme discutido ao longo da pesquisa, auxiliando diferentes âmbitos.
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