A justiça social e a comunidade escolar da EMEF Beija Flor na cidade de Toropi/RS
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Data
2023-07-07Primeiro membro da banca
Sarturi, Rosane Carneiro
Segundo membro da banca
Salva, Sueli
Terceiro membro da banca
Batista, Neusa Chaves
Quarto membro da banca
Silveira, Éder da Silva
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A tese foi desenvolvida no curso de Doutorado do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade
Federal de Santa Maria, na linha de pesquisa “políticas públicas educacionais, práticas educativas e suas interfaces
- LP2”. O problema de pesquisa é: Em que medida uma escola de Anos Iniciais do Ensino Fundamental do
município de Toropi/RS se constitui como impulsionadora de Justiça Social? Como objetivo geral foi elencado:
Compreender em que medida uma escola de Anos Iniciais do Ensino Fundamental do município de Toropi/RS se
constitui como impulsionadora de Justiça Social. O percurso metodológico foi desenvolvido a partir da abordagem
qualitativa e os instrumentos utilizados foram a Pesquisa Documental e Questionários. O primeiro instrumento
teve como centralidade o Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar, Plano de Estudos e Documento
Orientador Curricular Municipal da Escola Municipal de Ensino Fundamental Beija Flor. Os questionários
contaram com a participação dos membros da comunidade escolar, entre estes estão os pais/responsáveis dos
estudantes do 5º ano, funcionários lotados na educação, estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental, bem como
as docentes e gestoras da instituição. Os questionários foram elaborados em acordo com o público, sendo assim 2
(dois) foram direcionados ao grupo de participantes adultos da pesquisa, os quais os responderam via google forms
ou de forma impressa. Os estudantes responderam a 1 (um) questionário de forma impressa, com os mesmos
objetivos do questionário direcionado ao outro grupo de participantes. Os dados foram analisados pela Análise de
Conteúdo segundo Franco (2005). Para sustentar as discussões teóricas aqui propostas, foi dialogado com Fraser
(2006; 2003), Paulo Freire (2020, 2011), Miguel Arroyo (2018; 2019), Raewyn Connell (2006), Jurjo Torres
Santomé (2014), François Dubet (2019; 2015), Gimeno Sacristán (2017; 2013), dentre outros autores. Defendo a
tese de que: a Justiça Curricular e a Justiça Social demandam lutas coletivas e constantes, considerando o âmbito
da redistribuição, reconhecimento e representação. A escola passa a configurar um dos possíveis espaços de
formação de indivíduos conscientes da emergência de mudanças curriculares e sociais em prol da Justiça Social.
É, nessa direção, que a defesa da escola pública se faz imprescindível. A análise permitiu considerar que a EMEF
Beija Flor, através de políticas públicas, efetiva as condições de acesso, permanência e sucesso escolar dos
estudantes, compreendo as mesmas como direitos e diminuindo o impacto das desigualdades sociais nas escolas.
Os estudantes evidenciaram a necessidade da implementação da Justiça Curricular, reconhecendo que a cultura
das minorias e os atuais processos de opressão devem compor o currículo. Para além, evidenciou-se que, mesmo
os participantes reclamando por espaços de representação no meio escolar, os mesmos não se concretizam. As
relações entre poder, política e gestão escolar seguem correlacionadas, impedindo a gestão democrática e, com isso, a paridade participativa.
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