A execução de boas práticas de atenção ao parto e nascimento em um centro obstétrico do sul do Brasil
Fecha
2023-08-18Primeiro membro da banca
Garcia, Vera Regina Real Lima
Segundo membro da banca
Freitas, Hilda Maria Barbosa de
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Mostrar el registro completo del ítemResumen
Visando a garantia dos direitos da gestante, sua autonomia e protagonismo, faz-se necessário
que a atenção à saúde aconteça de forma compartilhada entre a equipe multiprofissional e a
mulher, neste contexto ocorre a necessidade da implementação das boas práticas de atenção
ao parto. Objetivo: Analisar a prevalência das boas práticas de atenção ao parto e nascimento,
realizadas no centro obstétrico de um Hospital Universitário do Sul do Brasil. Método: Tratase de um estudo de abordagem quantitativa do tipo transversal com fonte de dados
documentais. O estudo foi realizado em um Hospital Universitário do Rio Grande do Sul,
obtendo aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de Santa
Maria (UFSM). A população deste estudo corresponde às mulheres que realizaram seu parto
no centro obstétrico do referido hospital, no período de janeiro de 2020 a dezembro de 2021,
totalizando 2623 mulheres. As informações referentes às boas práticas ao parto e nascimento
que foram utilizadas correspondem a ficha de coleta de informações para monitoramento dos
indicadores instituída no referido hospital em outubro de 2019. Os indicadores constantes na
ficha são estruturados em oito tópicos: identificação da gestante, dados referentes com a
internação, informações referentes ao acompanhamento do trabalho de parto, dados do parto,
dados do recém-nascido, informações sobre o pós-parto, ocorrência de eventos sentinela e
dados da alta hospitalar. Para análise de dados foi utilizado software PASW Statistic
(Predictive Analytics Software), versão 20 for Windows. Foram analisadas as boas práticas de
atenção ao parto e nascimento realizados na instituição, bem como os desfechos após o
atendimento à paciente. As análises permitiram identificar que ocorreram 2.623 atendimentos
realizados no centro obstétrico do hospital de referência, houve uma alta frequência de
atendimentos a gestantes consideradas de alto risco (80,5%), que eram multíparas (63,4%) e
apresentavam idade gestacional inferior a 37 semanas (69,1%), bem como feto em
apresentação cefálica (80,4%). A variável idade apresentou associação significativa com as
variáveis: risco, paridade e tipo de parto; já a ocorrência de eventos sentinelas apresentou
diferença estatística significativa com a variável Classificação de Robson. A elaboração desse
estudo tem em vista colaborar com uma assistência de excelência para a gestante e um
nascimento seguro para o bebê.
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