Onto-fenomenologia do nascimento: questões sobre a gênese da subjetividade
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Data
2023-08-10Primeiro membro da banca
Rossatto, Noeli Dutra
Segundo membro da banca
Fabri, Marcelo
Terceiro membro da banca
Castro, Gillianno José Mazzetto de
Quarto membro da banca
Saldanha, Marcelo Ramos
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O objetivo de nossa tese é apresentar uma onto-fenomenologia do nascimento a partir do
pensamento de Michel Henry, que será desenvolvida a partir de dois momentos. No primeiro
momento, propomos abordar a relação correlata entre Vida e vivente a partir dos escritos finais
de Michel Henry na tentativa de compreender o que é o humano nessa correlação abissal. Nossa
inquietação remonta a impressão originária do ser na materialidade de sua auto impressão.
Nossa questão visa compreender como o paradoxo existente entre singularização e totalização
pode ser dissolvido a partir de uma releitura radical do Ser e seu modo de revelar-se imanente.
Assim sendo, nossa tese trata do lugar e do papel da realidade humana na questão do desvelarse de si do Ser. Para tanto, em um segundo momento, devemos reconhecer que a trilogia final
de nosso autor não deve ser lida enquanto teologia nolens volens, mas uma continuidade de
suas próprias considerações fenomenológicas preliminares, uma vez que, les derniers oeuvres
apresenta-nos a determinação ontológica, estrutural e fundamental da essência originária do
viver, isto é, o único meio da Vida se fazer vida. Nesse sentido, veremos que a fenomenologia
de nosso autor, ao se opor ao monismo, nos apresenta uma nova teoria sobre a da condição
humana, não por uma genealogia do mundo, mas por uma genealogia da Vida. Com esse
propósito, mapearemos os contornos e elementos essenciais dessa significação a partir de C’est
moi la vérité: pour une philosophie du christianisme (1996), Incarnation (2000) e Paroles du
Christ 2002).
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