O (não) lugar da sensibilidade na formação do jurista docente
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Data
2023-07-31Primeiro membro da banca
Oliveira, Elaine Dias de
Segundo membro da banca
Oliveira, Valeska Fortes de
Terceiro membro da banca
Rosa, Geraldo Antonio da
Quarto membro da banca
Ferrão, Iara da Silva
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A presente de tese tem como objetivo direcionar o olhar para as possibilidades
contributivas do campo da Filosofia da Educação na atual formação dos juristas
docentes, em especial para uma influência que valorize os sentidos da experiência
como fundamentais para uma visão humanitária e empática, para além do tecnicismo
puramente dogmático do Direito. Para tanto, buscou-se apresentar as tensões e
convergências da docência no bacharelado, a partir dos (pre)conceitos presentes na
cultura acadêmica, abordando-se sobre o desenvolvimento profissional e a identidade
docente, passando-se para um estudo reflexivo do processo (de)formativo do
professor de Direito. Em seguida, a proposta foi agregar as conceituações referentes
à(s) violência(s) e sua relação com o conhecimento e reflexos na formação,
relacionando sua ascedência para a institucionalização da violência do Direito pelo
Estado, na resolução de conflitos sociais. O estudo foi sendo desenvolvido a partir das
observações existentes na obra de Luis Alberto Warat, em especial na teoria por ele
desenvolvida e denominada Pedagogia da Sedução para o Direito, que apresenta
como possibilidade para formação dos juristas, para além das restrições impostas pela
visão tradicional, a criação de um espaço da aprendizagem enquanto ambiente de
desejo, sendo o professor um instituinte do processo de protagonismo acadêmico.
Neste aspecto, a pesquisa buscou amparo na Pedagogia Universitária, com atenção
voltada ao campo de estudo da formação e desenvolvimento dos saberes docentes.
Para realização da pesquisa desenvolvida utilizou-se a abordagem qualitativa, em que
o tipo de pesquisa se constituiu em parte como teórico-bibliográfica de cunho
hermenêutico, seguida da pesquisa de autorreflexão sobre a atuação docente, ao
longo de quinze anos de atuação na área da formação jurídica, buscando-se uma
contempleção hermenêutica da própria narrativa.
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