Estudo de técnicas e protocolos para o clareamento de dentes vitais e tratados endodonticamente
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Data
2023-11-23Primeiro membro da banca
Perez, Bibiana Gabardo
Segundo membro da banca
Montagner, Anelise Fernandes
Terceiro membro da banca
Matoso, Felipe Barros
Quarto membro da banca
Borges, Marciano de Freitas
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O clareamento dental constitui um procedimento odontológico com o propósito de aprimorar a
estética visando a correção de alterações indesejadas de cor, independentemente dos dentes
terem sido submetidos ou não a tratamentos endodônticos. No presente trabalho serão
apresentados dois estudos, o primeiro estudo trata-se de uma investigação laboratorial, no qual
quarenta terceiros molares humanos foram tingidos por chá preto e randomizados (n=10) em
grupos de acordo com o agente e protocolo clareador para o clareamento em consultório testado:
peróxido de hidrogênio 35% (HP) e peróxido de carbamida 37% (CP), protocolo tradicional e
alternativo, aplicados por 3 semanas consecutivas. O protocolo tradicional consistiu em 3
aplicações de 15 minutos para HP e 1 aplicação de 45 minutos para CP, e o protocolo alternativo
1 aplicação de 45 minutos para HP e 3 aplicações de 45 minutos para CP. A cor inicial (T0) foi
mensurada após o manchamento com chá (T0), semanalmente (T1, T2 e T3) durante o
tratamento clareador, uma semana após completar o tratamento (T4), seis meses (T5) e um ano
(T6) de acompanhamento. Foram mensuradas as coordenadas CIEL*a*b* e o croma (C*),
ângulo de tonalidade (hº), whiteness index for dentistry (WID) e diferença de cor CIEDE2000
(DE00) foram calculados entre os tempos consecutivos. A efetividade e estabilidade de cor dos
protocolos clareadores foi interpretada pelos limiares de 50:50% perceptibilidade (PT) e
aceitabilidade (AT) visual para discriminação de cor. Os valores médios de L*, a*, b*, C, ho e
WID foram analisados pelo teste Wilcoxon, com nível de significância p<0.05. Todos os
protocolos apresentaram ΔWID >7.8 entre T1-T0, demonstrando excelente eficácia do
clareamento. Os protocolos alternativos mostraram um efeito rebote, indicando menor
estabilidade de cor em longo prazo. O segundo estudo trata-se de um ensaio clínico
randomizado, no qual cinquenta e quatro dentes escurecidos com tratamento endodôntico foram
selecionados de acordo com critérios de inclusão e exclusão, randomizados e alocados em três
grupos (n=18), de acordo com o protocolo clareador, walking bleach (WB) (perborato de sódio
-SP), inside/outside (IO) com peróxido de hidrogênio a 7,5% (PH 7.5%) e em consultório com
peróxido de hidrogênio a 35% (PH 35%). Foi realizado o selamento cervical em todos os dentes
prévio a aplicação de cada protocolo. As coordenadas L*, a* e b* iniciais (T0) foram
mensuradas utilizando espectrofotômetro clínico, semanalmente (T1-T2-T3) e uma semana
(T4) após a finalização do tratamento. ΔE00 e ΔWID foram calculados entre T0 e cada tempo de
avaliação. Os testes ANOVA, Exato de Fisher e Kruskal-Wallis foram utilizados para associar
as variáveis categóricas. A eficácia do clareamento foi interpretada pelos limiares de 50:50%
perceptibilidade (PT) e aceitabilidade (AT) para discriminação visual de cor. Não foi observada
diferença significativa entre as técnicas testadas em T4 no ΔE00 e no ΔWID , de acordo com os
parâmetros de PT e AT. Todas as técnicas apresentaram excelente eficácia em uma semana após
a finalização do tratamento. No entanto, as técnicas HP7.5 e HP35 proporcionaram uma
resposta mais rápida ao tratamento clareador.
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