Experiências estéticas em instituições de reeducação de crianças e jovens
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Data
2023-10-23Primeiro membro da banca
Preve, Ana Maria Hoepers
Segundo membro da banca
Corrêa, Guilherme Carlos
Metadata
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A presente pesquisa de mestrado, atravessada pelas filosofias da diferença, propõe-se a olhar para uma instituição de reeducação, enquanto espaço de reinserção social e reajustamento, movida pela problemática: o que podem as experiências estéticas em um espaço de reeducação de crianças e jovens? O estudo realizado no Abrigo Institucional de um município do interior do Rio Grande do Sul, espaço que acolhe crianças e adolescentes dos 0 aos 18 anos de idade, em situação de risco e/ou cujos direitos foram violados, atendendo-os sem privação de liberdade, propõe experiências estéticas junto às crianças e adolescentes que vivem na instituição com o objetivo de criar circunstâncias (Deligny, 2018a) em meio à arte e às crianças e jovens que habitam instituições de reeducação. Trata-se de uma pesquisa com arte que se faz em rede, que acolhe como possibilidade metodológica, a Investigação Baseada nas Artes (Oliveira; Charréu, 2016) e é atravessada pela construção contínua de diários visuais e/ou textuais (Oliveira, 2012). Para tanto, convoca autores como Corazza (2009), Deligny (2015, 2018a, 2018b), Foucault (1988, 2014), Schérer (2009), Kastrup (2010, 2016), Kohan (2004, 2007, 2010, 2011) e Deleuze (1988-1989, 1992, 1999) para produzir contágios teóricos e olhar para uma docência que se reinventa ao longo dos trajetos que percorre. Por fim, aposta-se na invenção de novos tempos para habitar as instituições de reeducação. Tempos abertos ao inútil, no qual não há a pretensão de produzir ou ensinar algo e à infância em qualquer idade, assumindo o infanciar (Kohan; Fernandes, 2023) como condição para a criação de circunstâncias.
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